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Alemanha revela novo plano de serviço militar eletivo para reforçar defesa

Em meio a tensões com a Rússia, país busca recrutar mais jovens para expandir seu exército em caso de guerra

Por Da Redação
12 jun 2024, 13h50

O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, apresentou nesta quarta-feira, 12, uma nova proposta de serviço militar voluntário que busca aumentar as reservas das Forças Armadas do país em meio a tensões com a Rússia

O novo plano tornará obrigatório para todos os homens a partir dos 18 anos o preenchimento de um questionário para avaliar a aptidão e o interesse dos jovens em participarem do serviço militar. A partir das respostas, as Forças Armadas escolherão os mais motivados e compatíveis para realizar um serviço básico de seis meses, que pode ser estendido para 17. A participação continua opcional para as mulheres. 

Segundo o mistério, o novo modelo de recrutamento visa aumentar o número de jovens que prestam o serviço militar voluntário de 5 mil para 15 mil por ano, permitindo a expansão do exército em caso de guerra. Pistorius afirmou que o objetivo do plano é, eventualmente, conseguir mais 200 mil reservistas.

“Precisamos estar em posição realística para dissuadir um ataque (externo)”, disse Pistorius.

O modelo se assemelha ao implementado pela Suécia em 2018. No entanto, as forças suecas obrigam mesmo os “não interessados” a servirem no exército.

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Defesa reforçada

A proposta faz parte de uma política de defesa reforçada anunciada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia. em fevereiro de 2022. O evento ameaçou a segurança das nações da Europa.

Pistorius prometeu transformar a Alemanha em uma nação “pronta para a guerra”, afirmando que um conflito entre a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia pode acontecer dentro de cinco a oito anos. 

Na semana passada, o ministro afirmou que as Forças Armadas do país devem estar prontas para uma guerra até 2029 e sugeriu a volta do serviço militar obrigatório, interrompido em 2011. Segundo o Ministério da Defesa, o serviço voluntário poderia ter alguns “elementos obrigatórios, se necessário”.

No entanto, Scholz excluiu a possibilidade da volta do serviço mandatório e os principais políticos de sua coligação também se opuseram à medida. 

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