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Americana é morta em protesto contra assentamentos judeus na Cisjordânia

Aysenur Ezgi Eygi, 26, era voluntária do Movimento de Solidariedade Internacional; testemunhas alegam que vítima foi morta pelas Forças de Defesa de Israel

Por Da Redação 6 set 2024, 14h57

Uma mulher com dupla cidadania turca-americana morreu nesta sexta-feira, 6, após levar um tiro na cabeça durante um protesto contra a expansão de assentamentos judeus em Beita, na Cisjordânia. Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, era voluntária do Movimento de Solidariedade Internacional, que realiza atos não-violentos a favor da causa palestina. Segundo testemunhas, a vítima foi morta pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) posicionados nos arredores da manifestação.

A jovem defendia a proteção dos agricultores da violência dos colonos israelenses, cuja presença na Cisjordânia se expande desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, em 7 de outubro, informou a agência de notícias palestina Wafa. Fouad Nafaa, chefe do hospital hospital Rafidia, em Nablus, indicou que Eygi chegou à ala de emergência ainda com vida, mas não resistiu a uma cirurgia.

“Normalmente, temos confrontos semanais em Jabal Sabeeh. Durante esses confrontos, o exército disparou duas balas reais: uma atingiu um estrangeiro e a outra atingiu outra pessoa, cujo ferimento é menos grave”, acrescentou paramédico, Fayez Abdul Jabbar, em entrevista à agência de notícias palestina Al-Quds News Network.

Em comunicado, a Casa Branca disse estar “profundamente perturbada” com a notícia e instou Israel, de quem é aliado na guerra contra o Hamas, a investigar o caso. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou que o governo está reunindo “urgentemente” informações sobre o assassinato “trágico” de Eygi.

+ Forças de Israel deixam Cisjordânia após 9 dias de operação; 37 foram mortos

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FDI batem em retirada

Após nove dias de operação, as FDI se retiraram nesta sexta-feira, 6, da cidade de Jenin, na Cisjordânia, território palestino parcialmente ocupado por militares israelenses e colonos judeus. Ao todo, 37 pessoas foram assassinadas na incursão, incluindo um soldado israelense. Embora grande parte dos mortos façam parte de grupos radicais, o Ministério da Saúde palestino afirmou que há crianças entre as vítimas.

Em comunicado, as FDI afirmaram que “14 terroristas foram eliminados, mais de 30 suspeitos foram presos, aproximadamente 30 explosivos plantados sob estradas foram desinstalados”. Além disso, os militares disseram ter desmantelado “inúmeros locais de infraestrutura terrorista, incluindo uma instalação subterrânea de armazenamento de armas localizada sob uma mesquita e um laboratório usado para fabricar explosivos”. “Grandes quantidades” de armas foram apreendidas, concluiu a declaração.

Além de Jenin, a cidade de Tubas e o campo de refugiados de Al-Faraa foram invadidos por soldados israelenses na última semana. Esta operação na Cisjordânia foi considerada a mais violenta e mortal desde o início do conflito Israel-Hamas. No período da incursão, serviços públicos foram suspensos e os cidadãos praticamente não saíram de casa, na tentativa de escapar dos ataques por céu e terra. Ou seja, nesta sexta, os habitantes de Jenin poderão sair às ruas pela primeira vez desde 27 de agosto.

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