Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Anistia denuncia ‘ataques generalizados’ de forças de segurança do Chile

Desde a eclosão dos protestos no início de outubro, a ONG documentou pelo menos 23 casos de violação de direitos humanos

Por AFP
21 nov 2019, 17h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As forças de segurança chilenas estão cometendo “ataques generalizados” e usando de força “desnecessária e excessiva” para punir a população que se manifesta no Chile, denunciou nesta quinta-feira, 21, a organização não-governamental Anistia Internacional (AI).

    Nas conclusões preliminares de uma visita de inspeção ao país, a ONG afirmou que “a intenção das forças de segurança chilenas é clara: ferir aqueles que se manifestam para desencorajar o protesto, chegando ao extremo de usar tortura e violência sexual contra manifestantes”.

    A AI conseguiu documentar 23 casos de violações de direitos humanos em todo o país. No total, os confrontos entre policiais e manifestantes no Chile já deixaram 22 mortos desde o início de outubro. Cinco pessoas morreram nas mãos das forças de segurança.

    Mais de 2.300 pessoas ficaram feridas e 220 sofreram lesão ocular grave, segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, uma instituição autônoma criada pelo governo. O instituto também registrou 1.100 denúncias de tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, além de mais de 70 crimes de natureza sexual cometidos por funcionários públicos.

    Continua após a publicidade

    Os protestos no Chile eclodiram em 18 de outubro, após um aumento na tarifa do metrô, mas a pauta se expandiu para temas relacionados à desigualdade social do país, como o sistema previdenciário. As aposentadorias baixíssimas recebidas pela maioria dos chilenos são uma das principais queixas sociais no país, que ganharam corpo no último mês para exigir uma reforma profunda do sistema privado — uma herança da política econômica da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

    Aumento na aposentadoria

    O Congresso chileno chegou a um acordo, na madrugada desta quinta-feira, 21, para aumentar em até 50% a aposentadoria básica e reduzir na mesma proporção a tarifa de transporte público para aposentados, como parte da agenda social.

    Chamado “Marco de entendimento social”, o acordo proposto na madrugada contempla um aumento das aposentadorias mínimas em 50% a partir de janeiro de 2020 para maiores de 80 anos, com uma alta de 110.210 pesos para 165.000 pesos (de 580 a 870 reais).

    O convênio compromete também uma redução de 50% da tarifa normal do transporte público para maiores de 65 anos, junto com uma redução no valor dos medicamentos.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

    a partir de 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.