Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Ano de 2023 será o mais quente já registrado; veja histórico

Período de janeiro a novembro quebrou recordes e especialistas apontam necessidade de eliminação de combustíveis fósseis

Por Da Redação
Atualizado em 6 dez 2023, 18h33 - Publicado em 6 dez 2023, 13h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cientistas da União Europeia alertaram nesta quarta-feira, 6, que 2023 caminha para ser o ano mais quente já registrado, já que a temperatura média global nos primeiros 11 meses do ano atingiu o nível de 1,46°C acima da média entre 1850 e 1900. A temperatura no período de janeiro a novembro foi 0,13°C superior à média do mesmo período de 2016, que atualmente detém o recorde.

    Novembro de 2023 foi o mês de novembro mais quente já registrado em nível mundial, com uma temperatura média do ar à superfície de 14,22°C. De acordo com a agência Copernicus, da UE, esse índice é 0,85°C acima da média de novembro de 1991 a 2020 e 0,32°C acima do novembro mais quente anterior, em 2020.

    “(Este ano) já teve seis meses recordes e duas temporadas recordes. As extraordinárias temperaturas globais de novembro, incluindo dois dias mais quentes do que 2ºC acima da pré-industrial, significam que 2023 é o ano mais quente já registrado na história”, disse Samantha Burgess, vice-diretora do serviço climático da União Europeia.

    O outono boreal, de setembro a novembro, também foi o mais quente já registrado em todo o mundo, pela margem de 0,88°C, com uma temperatura média de 15,30°C.

    + Chefe da COP28 rebate acusações de negacionismo da mudança climática

    Debate climático na COP28

    Os recordes surgem em um momento em que os governos estão numa maratona de negociações no encontro da COP28, em Dubai, sobre se devem, pela primeira vez, eliminar gradualmente a utilização de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, e gases emissores de CO2, principais fontes do aquecimento global.

    Continua após a publicidade

    Cientistas alertam que até o momento os esforços para cumprir o objetivo do Acordo de Paris de 2015 de manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2°C acima dos níveis pré-industriais não estão sendo suficientes para conter o impacto do aquecimento global no clima, na saúde e na agricultura. Para este combate, a UE tem uma das políticas de alterações climáticas mais ambiciosas de qualquer grande economia, tendo aprovado leis para reduzir as emissões líquidas em 55% em relação aos níveis de 1990 até 2030.

    “Enquanto as concentrações de gases com efeito de estufa continuarem a aumentar, não podemos esperar resultados diferentes dos observados neste ano. A temperatura continuará a aumentar, assim como os impactos das ondas de calor e das secas”, disse Carlo Buontempo, diretor do C3S.

    Publicidade


    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.