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Ao menos 28 turistas morrem em ataque rebelde na Caxemira controlada pela Índia

Grupo militante que se identifica como "Resistência da Caxemira" assumiu autoria e teceu críticas a um assentamento indiano de mais de 85 mil 'forasteiros'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 abr 2025, 16h02

Ao menos 28 turistas morreram num ataque “terrorista” de rebeldes nesta terça-feira, 22, na região da Caxemira administrada pela Índia. Militantes, que ainda não foram oficialmente identificados, abriram fogo contra um grupo que voltava de montanhas no Vale Baisaran, em Pahalgam, por volta das 15h no horário local (7h em Brasília). O atentado teve palco enquanto o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visita a Índia. 

“Os responsáveis ​​por este ato hediondo serão levados à justiça… Eles não serão poupados. Sua agenda maligna jamais terá sucesso. Nossa determinação em combater o terrorismo é inabalável e só se fortalecerá”, disse primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. 

Um grupo militante que se identifica como “Resistência da Caxemira” assumiu autoria do ataque e teceu críticas a um assentamento indiano de mais de 85.000 “forasteiros” por provocar uma “mudança demográfica” na região. 

Uma sobrevivente disse à agência de notícias indiana PTI que seu marido “levou um tiro na cabeça, enquanto outras sete pessoas também ficaram feridas no ataque”. Helicópteros foram mobilizados para socorrer os feridos, já que a área só pode ser acessada a pé ou a cavalo. Entre os mortos, estavam dois estrangeiros e turistas dos estados indianos de Karnataka, Odisha e Gujarat. 

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Aumento da violência

Omar Abdullah, a principal autoridade eleita da região, afirmou que o “ataque é muito maior do que qualquer coisa que vimos direcionada a civis nos últimos anos”. Por sua vez, Vance, que está no quarto dia de viagem à Índia, condenou o “horrível ataque” e expressou “condolências às vítimas do devastador ataque terrorista em Pahalgam, na Índia”. 

Uma zonas mais militarizadas do mundo, a Caxemira é reivindicada pela Índia e pelo Paquistão. Os dois países controlam, separadamente, partes da região, que tem sido alvo de violência militante desde o início de uma insurgência anti-indiana em 1989. Entre conflitos rebeledes e guerras Mumbai-Islamabade, dezenas de milhares de pessoas foram mortas.

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