Como foi a posse e o primeiro dia de Donald Trump como 47º presidente dos EUA
Republicano fez o juramento na parte da tarde e, à noite, assinou uma série de decretos

Donald Trump prestou juramento e tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, no Capitólio, sede do Congresso, nesta segunda-feira, 20. O republicano ainda assinou, no seu primeiro dia no cargo, uma série de ordens executivas — um prenúncio do que devem ser quatro anos agitados, polarizantes e repletos de vingança.
Confira abaixo os principais acontecimentos da posse, análises e bastidores:
22h29 — EUA fora da OMS
Trump assinou um decreto retirando os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a CNN, o texto fala em “má condução na pandemia de covid-19 pela organização, que surgiu de Wuhan, na China, e de outras crises globais de saúde, sua falha em adotar reformas urgentemente necessárias e sua incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos estados-membros da OMS” como razões para a retirada dos EUA.
22h17 — Mais tempo para o TikTok
O republicano cumpriu a promessa de adiar a aplicação da lei que obrigaria a empresa chinesa Bytedance a vender o TikTok a uma companhia ou cidadão americano para continuar operando nos Estados Unidos.
22h11 — Medidas contra imigração
Trump assinou ordens executivas que declaram a imigração ilegal pela fronteira com o México uma emergência nacional, classifica cartéis como organizações terroristas e mira o fim da cidadania automática para filhos nascidos nos EUA de imigrantes ilegais. A cidadania por direito de nascença, que garante cidadania a qualquer pessoa nascida em solo americano, é protegida pela 14ª Emenda, o que deve dificultar a execução da medida assinada por Trump.
21h45 — Trump perdoa invasores do Capitólio
Trump assinou perdão presidencial a 1.500 acusados de invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Os vândalos invadiram o Congresso americano no dia da certificação dos resultados da eleição de 2020, vencida por Joe Biden e Kamala Harris. O perdão presidencial aos acusados era uma promessa de campanha de Trump.
21h42 — Trump desfaz medida de Biden sobre Cuba
Trump assinou decreto que reverte a retirada de Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo, assinada por Joe Biden na semana passada.
20h59 — Trump deixa estádio
Trump deixou o estádio e se encaminha para a Casa Branca, onde deve continuar assinando as primeiras medidas de seu governo no Salão Oval.
20h57 — Senado aprova Marco Rubio
O senador republicano foi o primeiro integrante do governo Trump a ser aprovado pelo Senado. Ele atuará como secretário de Estado americano.
20h55 — As ordens executivas assinadas por Trump na Capital One Arena:
- Revogação de 78 decretos assinados por Joe Biden;
- Saída dos Estados Unidos do Acordo Climático de Paris;
- Proibição de qualquer tipo de censura governamental à liberdade de expressão;
- O fim da instrumentalização do governo contra os adversários políticos da gestão Biden.
20h39 — Decretos de Biden, Acordo de Paris, censura
Trump anunciou uma série de ordens executivas que deve assinar nas próximas horas. Entre elas, uma revogação de cerca de 80 decretos de seu antecessor, Joe Biden, e uma medida para “acabar com a censura” nos Estados Unidos. O republicano também afirmou que vai retirar o país do Acordo de Paris, tratado global para conter as mudanças climáticas.
20h26 — Trump anuncia que vai perdoar réus do 6 de Janeiro
Trump anunciou que vai assinar perdão presidencial para “muitas pessoas”, incluindo os presos pela invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. “Agora o trabalho começa”, disse.
20h20 — Trump discursa para multidão na Capital One Arena
O presidente discursou para milhares de apoiadores após assistir ao desfile militar. O evento, que normalmente acontece ao ar livre, precisou ser movido para um estádio por causa do frio congelante em Washington. Ele deve assinar ordens executivas durante o evento.
17h52 — Ivanka Trump é comparada a personagem de ‘O Conto da Aia’ por look da posse
Ivanka Trump chamou atenção durante a posse do pai. Seu traje, composto de um terno de saia verde-floresta e chapéu correspondente, gerou controvérsias nas redes sociais, com alguns internautas comparando seu visual ao da personagem Serena Joy, da série The Handmaid’s Tale, baseada no romance distópico O Conto da Aia, de Margaret Atwood.

17h50 — Vídeo de Hillary Clinton
Ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton não conseguiu conter o riso durante o discurso de posse de Donald Trump nesta segunda-feira, 20, quando o republicano prometeu mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”. O vídeo do momento, claro, já se espalha rapidamente pelas redes sociais.
17h35 — Presidente do Panamá rejeita promessa de Trump de tomar canal
“O canal é, e continuará sendo, do Panamá e sua administração continuará sob controle panamenho com relação à sua neutralidade permanente”, reiterou José Raúl Mulino em uma declaração após o discurso de posse de Trump nesta segunda.
Mulino também rejeitou a alegação do republicano de que a China estaria “operando” no canal, que conecta o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico.
17h10 — Apoiadores aguardam Trump na Capital One Arena
Cerca de 20.000 apoiadores esperam o presidente chegar à Capital One Arena, em Washington, onde ele fará um discurso logo mais durante uma “festa da vitória”.
Um dos primeiros à chegar ao local, o bilionário Elon Musk, que fez parte da campanha de Trump como consultor e terá papel ativo no governo, disse à multidão que “graças a vocês, o futuro da civilização está garantido”.
Ele destacou ainda a promessa do novo presidente de fincar a bandeira dos EUA em Marte — um objetivo antigo de sua empresa de exploração espacial.
“Vou trabalhar duro por vocês”, disse Musk.
16h20 — Trump assina primeiro conjunto de decretos como presidente
A cerimônia de assinatura de decretos presidenciais, realizada na Sala do Presidente no Capitólio, mostra a primeira ação oficial do novo chefe da Casa Branca.
15h50 — Trump fala a apoiadores
Depois da posse, Donald Trump fez mais um discurso, desta vez a uma multidão entusiasmada que esperou pacientemente qualquer aceno do presidente. No Emancipation Hall, no centro de visitantes do Capitólio, o republicano começou com falas mais casuais, mas rapidamente guinou para um tom mais bélico, revivendo alegações falsas sobre o comitê que investiga a invasão da sede do Congresso e criticando perdões de última hora concedidos por Joe Biden para aliados.
Durante a fala, o presidente repetiu que a eleição de 2020, vencida por Joe Biden, teria sido fraudada.
“Se tivéssemos perdido e eu sentisse que perdemos, eu não faria isso de novo porque essa é como a enquete final. Certo? Mas eu sabia quão bem fomos. E dessa vez fomos grandes demais para destruir.”
Pouco depois da posse, o site oficial da Casa Branca foi atualizado com um grande banner do republicano junto à mensagem “América está de volta” e um pequeno texto. Ao abrir a página pela primeira vez, um vídeo com uma águia e trechos da campanha eleitoral também é reproduzido automaticamente.
15h27 — Agora ex-presidente, Biden deixa Capitólio
Junto da esposa, o agora ex-presidente Joe Biden deixou o Capitólio, após a posse de Donald Trump. Ele segue para a Base Conjunta Andrews para uma cerimônia de despedida com membros de sua equipe.
Como não é mais presidente, o helicóptero que o levará não é mais o Marine One, ficando com a aeronave conhecida como Nighthawk 46.
15h12 — Homenagem de deputado brasileiro a Bolsonaro
Impedido de sair do Brasil por restrições judiciais, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi homenageado em Washington pelo deputado estadual de Minas Gerais Bruno Engler (PL).
Engler estendeu em uma rua da cidade uma faixa com os rostos tanto de Bolsonaro quanto de Trump. Junto à foto do brasileiro, foi escrito, em português, “nós voltaremos”, uma referência ao pleito presidencial de 2026. O capitão, contudo, está inelegível e não pode concorrer ao cargo.
15h02 — Lula manda mensagem a Trump
14h57 — Trump atenua tom e fala em “era de ouro” para os EUA, mas destila críticas a Biden
Após tomar posse e tornar-se, oficialmente, o 47º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez um discurso nesta segunda-feira, 20, em que alternou uma visão otimista sobre o futuro, falando em uma “era de ouro” para o país, com críticas duras e pestilentas ao governo anterior de Joe Biden, presente na cerimônia ao lado da vice-presidente Kamala Harris, que perdeu de Trump nas eleições.
Leia a análise completa sobre o discurso do republicano.
14h47 — Apresentação musical e culto religioso
Logo após Trump terminar seu discurso, a cantora country Carrie Underwood apresentou brevemente a música America the Beautiful, seguida por representantes de várias religiões, que fizeram pequenas falas — o rabino Dr. Ari Berman, o Imam Husham Al-Husainy, o pastor Lorenzo Sewell e o padre Frank Mann.
14h43 — Trump termina discurso com elogios a si mesmo
Trump encerra discurso depois de cerca de 30 minutos — uma fala curta para os padrões do republicano. Com tom motivacional, e elogios a si mesmo, a fala terminou com uma mensagem de que “seremos fortes e venceremos como nunca antes”.
“Muitas pessoas achavam que era impossível encenar um retorno político tão histórico. Mas, como vocês veem hoje, aqui estou. O povo americano falou”, disse. “Na América, o impossível é o que fazemos melhor.”
Segundo o presidente, “estamos na beira dos quatro melhores anos da história americana”.
“Nosso poder acabará com todas as guerras e trará um novo espírito de unidade a um mundo que tem sido raivoso, violento e totalmente imprevisível. A América será respeitada e admirada novamente, inclusive por pessoas de religião, fé e boa vontade. Seremos prósperos. Seremos orgulhosos. Seremos fortes e venceremos como nunca antes.”
14h40 — Bandeira americana em Marte
Gerando aplausos entusiasmados de Elon Musk, Trump disse que “perseguirá nosso destino manifesto nas estrelas” e “plantará as estrelas e listras no planeta Marte”.
O entusiasmo foi compartilhado por alguns — mas não todos — americanos em uma pesquisa AP-NORC de 2019, publicada pela rede CNN. Cerca de três em cada dez adultos dos EUA disseram que enviar astronautas a Marte era “muito” ou “extremamente” importante, cerca de um terço disse que era “moderadamente” importante e cerca de quatro em cada dez disseram que era “não muito” ou “nada” importante.
14h37 — Revisão do sistema comercial
O presidente dos Estados Unidos prometeu “iniciar imediatamente a revisão do nosso sistema comercial para proteger os trabalhadores e suas famílias”, afirmando que “iremos tarifar e taxar países estrangeiros para enriquecer nossos cidadãos”.
“Para esse propósito, estamos estabelecendo o Serviço de Receita Externa para coletar todas as tarifas, taxas e receitas”. Ele acrescentou que isso trará “quantidades enormes de dinheiro” para o tesouro do país “vindo de fontes estrangeiras”.
14h35 — Covid-19
Em relação às vacinas contra a covid-19, disse que irá reintegrar “com salários completos” militares “injustamente expulsos” do Exército por se posicionarem contra as vacinas obrigatórias.
14h30 — Canal do Panamá e Golfo do México
Trump reiterou promessas de campanha e disse que “daqui a pouco, vamos mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América”.
“A América vai recuperar seu lugar de direito como a maior, mais poderosa e mais respeitada nação da Terra — inspirando o espanto e a admiração do mundo inteiro”, disse. “Em pouco tempo, vamos mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América.”
Sobre o Canal do Panamá, disse que os Estados Unidos foram “maltratados por esse pretenso tolo que nunca deveria ter sido dado” ao Panamá.
“A China está operando o Canal do Panamá. E não o demos à China. Nós o demos ao Panamá. E estamos tomando de volta”, disse.
14h28 — Política de “dois gêneros”
A política oficial do governo americano será de que existem apenas dois gêneros, masculino e feminino, diz Trump em discurso.
“Também assinarei uma ordem executiva para interromper imediatamente toda a censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão para a América”, afirmou. “A partir de hoje, será a política oficial do governo dos Estados Unidos que haverá apenas dois gêneros, masculino e feminino”.

14h19 — Emergência nacional na fronteira
Ao longo do discurso, Trump apresentou alguns dos decretos que irá assinar, começando pela declaração de estado de emergência na fronteira sul, com o México, gerando aplausos de todos os republicanos e alguns democratas.
O presidente também abordou a imigração, um foco importante de sua nova administração, dizendo que o governo “falha em proteger nossos magníficos cidadãos cumpridores da lei, mas prova ser santuário e proteção para criminosos perigosos”.
Ele continuou: “Temos um governo que deu financiamento ilimitado para a defesa de fronteiras estrangeiras, mas se recusa a defender as fronteiras americanas ou, mais importante, seu próprio povo”.
“Sob as ordens que assino hoje, também designaremos os cartéis como organizações terroristas estrangeiras”, disse. “Ao invocar a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, ordenarei que nosso governo use todo o poder imenso da aplicação da lei federal e estadual para eliminar a presença de todas as gangues estrangeiras e redes criminosas que trazem crimes devastadores ao solo dos EUA, incluindo nossas cidades e centros urbanos”.
14h15 — “Balança da Justiça será reequilibrada”, diz Trump
Em discurso, Trump disse que irá acabar com o uso do Departamento de Justiça como arma política.
“A balança da Justiça será reequilibrada. A instrumentalização cruel, violenta e injusta do Departamento de Justiça e do governo acabará”.
A poucos metros de Biden, Trump disse que o governo anterior não conseguiu “administrar nem uma crise doméstica simples”, em referência aos incêndios florestais na Califórnia e às inundações na Carolina do Norte. Ele também apontou para “um catálogo contínuo de eventos catastróficos no exterior” e imigração ilegal.
14h10 — “Era de ouro da América começa agora”: Donald Trump faz primeiro discurso como presidente
Agora oficialmente o 47º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump diz que “não vamos permitir que tirem vantagem de nós”.
“Durante cada dia do meu mandato, vou colocar a América em primeiro lugar”, disse, citando o início de uma “nova era de ouro”.
“A partir deste dia em diante, nosso país florescerá e será respeitado novamente em todo o mundo. Seremos a inveja de todas as nações e não permitiremos que tirem vantagem de nós por mais tempo”, continuou. “Nossa maior prioridade será criar uma nação orgulhosa, próspera e livre (…) A América logo será maior, mais forte e muito mais excepcional do que nunca.”
14h02 — Donald Trump presta juramento e toma posse como presidente dos Estados Unidos
Ao lado da esposa, Melania, e dos cinco filhos, Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos EUA.
“Juro solenemente que executarei fielmente o cargo de presidente dos Estados Unidos e, da melhor forma possível, preservarei, protegerei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos”, disse Trump em seu juramento, usando duas bíblias — uma que pertenceu ao ex-presidente Abraham Lincoln e outra que pertenceu à sua mãe.

14h01 — JD Vance presta juramento e toma posse como vice-presidente dos Estados Unidos
Ao lado da esposa, Usha, ele usou uma Bíblia que pertencia à bisavó para ler o texto da solenidade.
“Juro solenemente que apoiarei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos, estrangeiros e domésticos; que terei verdadeira fé e lealdade à mesma; que assumo essa obrigação livremente, sem nenhuma reserva mental ou propósito de evasão; e que cumprirei bem e fielmente os deveres do cargo em que estou prestes a entrar. Que Deus me ajude”, disse.
13h59 — Biden emite perdão a irmãos e irmã nos últimos minutos
Em seus últimos minutos como presidente, Joe Biden emitiu perdão presidencial para seus irmãos, James e Frank, e sua irmã, Valerie, e seus cônjuges.
“Minha família tem sido submetida a ataques e ameaças implacáveis, motivadas unicamente pelo desejo de me machucar — o pior tipo de política partidária. Infelizmente, não tenho motivos para acreditar que esses ataques acabarão”, disse Biden em uma declaração.
13h53 — Trump planeja usar decreto para mudar nome do Golfo do México
Uma porta-voz da equipe de transição de Donald Trump informou que, logo após sua posse como presidente dos Estados Unidos, usará uma ordem executiva para renomear o Golfo do México e o Monte Denali, no Alasca, uma de suas primeiras ações como chefe da Casa Branca.
13h43 — Entrada do presidente eleito
Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump chegou à Rotunda do Capitólio para tomar posse como 47º presidente americano. Ele prometeu uma onda de ordens executivas e uma mudança radical na ordem global — começando logo no dia 1 de seu mandato —, um prenúncio do que devem ser quatro anos agitados, polarizantes e repletos de vingança.
13h37 — Biden e Kamala chegam à Rotunda do Capitólio
O presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris caminham juntos em direção aos seus assentos na Rotunda do Capitólio, onde acontece em poucos minutos o juramento de posse de Donald Trump.
13h20 — Ausência notável
A ex-primeira-dama Michelle Obama é uma das ausências notáveis na posse de Trump. O ex-presidente Barack Obama chegou sozinho ao local. Há inclusive rumores, já negados por todas as partes, de um possível affair entre Obama e a atriz Jennifer Aniston, conhecida pela série “Friends”.
Embora seja uma ruptura da tradição, há precedentes na história recente. Em 2021, o próprio Trump e sua esposa, Melania, não compareceram à posse de Joe Biden.
13h18 — Trump se prepara para declarar estado de emergência energética nos EUA
Donald Trump deve declarar “emergência energética nacional” com o objetivo de “liberar energia americana acessível e confiável” nesta segunda-feira, após tomar posse na Rotunda do Capitólio, sede do Congresso, de acordo com a agência de notícias Reuters.
13h16 — A maratona de eventos de Michelle Bolsonaro durante posse de Trump nos EUA
Michelle Bolsonaro chegou aos Estados Unidos no último sábado, 18, para acompanhar a posse e já participou de uma verdadeira maratona de eventos. Ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a ex-primeira-dama está representando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi convidado pelo novo presidente americano, mas não pôde viajar porque está com o passaporte retido devido à investigação sobre a sua participação em um plano de golpe de estado — ele tentou a liberação, mas o pedido foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Leia a reportagem.

13h11 — Magnatas da tecnologia e líderes estrangeiros aguardam posse
Alguns dos nomes mais poderosos da tecnologia já estão no recinto. Um dos principais aliados de Trump, Elon Musk, dono da Tesla e da rede social X, foi visto conversando com Sundar Pichai, CEO do Google, e o dono da Amazon, Jeff Bezos. O dono da Meta, Mark Zuckerberg, e o CEO da Apple, Tim Cook, também estão entre os presentes.


Convidados informalmente pelo presidente eleito, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente argentino, Javier Milei, aproveitaram a ocasião para conversar brevemente, em clima amigável.

13h03 — Ex-presidentes e ex-primeiras-damas começam a entrar no Capitólio
Ex-presidentes e primeiras-damas começaram a entrar na Rotunda do Capitólio para a posse. George W. Bush e Barack Obama entraram quase juntos e começaram a se dirigir a seus lugares.


O ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, derrotada por Trump na eleição de 2016, foram vaiados foi apoiadores de Trump assim que chegaram.
12h41 — Público na posse deve ser composto de 2.600 pessoas
Cerca de 800 pessoas devem estar na Rotunda do Capitólio para a posse de Trump, com outras 1.300 no Emancipation Hall e mais 500 outras no teatro do Centro de Visitantes do Capitólio, segundo informações do Comitê Conjunto do Congresso sobre Cerimônias Inaugurais, relatadas pela emissora CNN. Ao todo, serão 2.600 pessoas na sede do Congresso durante a cerimônia.
12h39 — Biden e Trump deixam Casa Branca em direção ao Capitólio
As comitivas de Joe Biden e Donald Trump deixaram a Casa Branca em direção ao Capitólio, onde será realizada a cerimônia de posse do republicano.
A primeira-dama Jill Biden saiu junto de Melania Trump, enquanto a vice-presidente Kamala Harris saiu junto do vice-presidente eleito JD Vance. Biden e Trump caminharam pela porta da frente da residência pouco depois, entrando juntos na mesma limusine.
12h07 — Trump dispõe do Congresso e avalanche de decretos, mas obstáculos são consideráveis
Visto com lupa, o caminho a ser percorrido por Trump tem obstáculos consideráveis. Embora sua vitória tenha sido impressionante, considerando que antes da campanha parecia mais próximo do ostracismo político ou até mesmo da cadeia, ela se deu por maioria mediana, embora diga ter sido “uma lavada”, e seu índice de aprovação no momento empata com o de reprovação. Leia a análise da repórter Amanda Péchy.
11h58 — Biden recebe Trump de volta à Casa Branca
O presidente Joe Biden e a primeira-dama Jill receberam o presidente eleito Donald Trump e sua esposa, Melania, na Casa Branca, depois do culto na Igreja Episcopal de St. John, uma tradição que começou em 1837 com Martin Van Buren e Andrew Jackson. A parada é a última antes da cerimônia de posse, prevista para as 14h, horário de Brasília, no Capitólio, a sede do Congresso.
“Bem-vindo à casa”, disse Biden assim que Trump saiu do carro. O democrata envolveu sua mão em volta do braço de Trump para escoltá-lo para dentro da mansão.
Normalmente, o presidente de saída e o eleito fazem uma breve reunião privada. Desta vez, no entanto, Biden e Trump devem tomar chá junto de suas esposas em uma ala mais reservada da Casa Branca. Em 2021, Trump esnobou o democrata e não o convidou para a residência, depois de perder a tentativa de reeleição.

11h46 — Kamala recebe Vance na Casa Branca
Como manda a tradição, a vice-presidente Kamala Harris e o marido, Doug Emhoff, receberam o presidente eleito JD Vance e a esposa, Usha Vance, na Casa Branca, depois do culto na Igreja Episcopal de St. John.

11h39 — Última selfie
Nos últimos momentos como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tirou sua “última selfie” na Casa Branca, junto da esposa, Jill. “Mais uma selfie para a estrada. Nós amamos você, América”, escreveu nas redes sociais.

11h34 — Putin parabeniza Trump e se diz pronto para discutir Ucrânia e armas nucleares
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou Trump por sua possa nesta segunda-feira e disse estar aberto ao diálogo com o novo governo dos EUA sobre a guerra na Ucrânia e armas nucleares. Durante reunião do Conselho de Segurança da Rússia, Putin enfatizou que quer garantir uma paz duradoura, não um cessar-fogo curto.
11h26 — Trump e Vance vão a igreja antes da posse
Seguindo uma tradição moderna que começou com Franklin D. Roosevelt, em 1933, Donald Trump e o vice-presidente eleito JD Vance participaram de um culto na Igreja Episcopal de St. John, em Washington, pouco antes de seguir ao Capitólio para a posse.

11h18 — Lula diz torcer por boa gestão de Trump nos EUA: “Não queremos briga”
O presidente Lula afirmou, nesta segunda, durante reunião ministerial em Brasília, que não deseja conflitos como novo presidente dos Estados Unidos.
Donald Trump, como se sabe, toma posse nesta segunda em um clima de distanciamento do governo brasileiro. Trump chamou Jair Bolsonaro para a cerimônia de posse, mas o ex-presidente não foi liberado pelo STF para viajar. Com isso, Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro foram ao evento.
11h10 — Quem está financiando a cerimônia?
O Comitê Inaugural Trump-Vance arrecadou mais de 170 milhões de dólares em doações, com a expectativa de que o valor ainda ultrapasse 200 milhões de dólares.
Entre os principais doadores, estão as cinco maiores empresas de tecnologia do mundo, cada uma contribuindo com pelo menos 1 milhão de dólares. A Microsoft doou 1 milhão de dólares — o dobro de sua contribuição usual —, enquanto o Google triplicou sua doação tradicional de 285.000 dólares para 1 milhão de dólares.
Na indústria automobilística, Toyota, Ford e General Motors demonstraram forte apoio ao presidente eleito, doando 1 milhão de dólares cada para a cerimônia de inauguração.
10h06 — Biden emite chuva de perdões presidenciais para proteger críticos de Trump
Nas últimas horas antes de deixar a Casa Branca, Joe Biden emitiu uma nova rodada de perdões preventivos para diversos críticos de Trump, nesta segunda-feira. Entre os beneficiários estão o general Mark Milley, que atuou como presidente do Estado-Maior Conjunto durante o primeiro mandato de Trump e o chamou de “fascista”, Anthony Fauci, que virou saco de pancadas da direita após comandar a resposta americana à pandemia de covid-19, e membros do comitê do Congresso que investigou a invasão de trumpistas ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
09h39 — Papa critica plano de Trump para deportação em massa: “Uma vergonha”
O papa Francisco criticou o plano de deportação em massa de Trump, dizendo que expulsar imigrantes do país, como ele prometeu, seria “uma vergonha”. O republicano volta ao cargo quase uma década depois de sua primeira passagem pela Casa Branca – quando o pontífice, naquela ocasião, o chamou de “não cristão” por querer construir um muro ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México.
09h14 — ‘Internacional da direita’: os convidados para a posse
A segunda posse de Trump como presidente conta com uma lista de convidados que inclui desde magnatas do setor de tecnologia e influenciadores digitais até líderes internacionais. O que uma ampla gama de figuras têm em comum? Todos se alinharam ao presidente eleito, compondo uma espécie de “direita internacional”. Entre os convidados, destacam-se nomes como Elon Musk, Jeff Bezos, e o ultraliberal Javier Milei, da Argentina. Veja a lista completa.
09h02 — O que Trump prometeu fazer no dia 1 como presidente
Durante sua campanha, republicano prometeu impor uma mudança radical no governo americano assim que subir ao cargo, declarando, em tom meio brincalhão, que vai agir como um “ditador”, mas apenas no “dia 1”.
Em entrevista à rede de TV conservadora Fox News, o repórter perguntou se Trump promete “nunca abusar do poder para retaliar contra ninguém”, num contexto em que o republicano falou por diversas vezes que expurgaria Washington de inimigos. A resposta? “Exceto no dia 1.”
As medidas podem incluir libertação de condenados pela invasão ao Capitólio, fim das políticas verdes do governo Biden, tarifas sobre Canadá e México, e mais.
08h09 — Maioria dos americanos apoia principais propostas de Donald Trump
Quando Trump assinar hoje os primeiros decretos prometidos, ele contará com o apoio impressionante de 87% sobre a deportação de imigrantes irregulares que cometeram crimes, segundo uma pesquisa encomendada pelo New York Times à Ipsos.