Ao votar, Maduro diz que vai respeitar o resultado das eleições
Presidente venezuelano chegou a falar em guerra civil caso não fosse reeleito
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou neste domingo, 28, que vai reconhecer o resultado da eleição na qual ele concorre para um novo mandato. Maduro fez a declaração após colocar seu voto na urna. Maduro afirmou que vai reconhecer o resultado de todos os boletins eleitorais e fará “com que todos sejam respeitados.
Maduro disputa a reeleição com o diplomata Edmundo González Urrutia, que está à frente das pesquisas. O diplomata, de 74 anos de idade, foi o escolhido pela coligação Plataforma Democrática Unitária (PUD), após o regime de Maduro inabilitar a candidata favorita, Maria Corina Machado, e posteriormente o veto à sua substituta, Corina Yoris.
O chefe de estado venezuelano afirmou: “somos a garantia da paz neste país, da estabilidade e da tranquilidade para este país, neste momento histórico, 28 de julho de 2024, somos a garantia da paz, a única garantia de paz e estabilidade que este país tem para continuar a construir e no horizonete ver o surgimento de uma Venezuela mais democrática”.
As declarações de Maduro após votar, garantindo que respeitará o resultado da eleição, diferem od que ele vinha dizendo. Maduro chegou a falar em banho de sangue e em guerra civil na Venezuela em caso de sua derrota nas eleições.
Maduro declarou que é um homem de palavra e que está comprometido co toda a Venezuela para aprofundar os mecanismos de diálogo, consenso, harmonia e inclusão. Maduro destacou que o sistema eleitoral da Venezuela é confiável e transparente. O sistema eleitoral da Venezuela, disse ele é profissional e é protegido pela forças Armadas. Maduro afirmou que ninguém deve “manchar este dia de paz, de festa eleitoral, de participação”.
O levantamento mais recente mostrou que o oponente de Maduro lidera a aprovação popular. O Instituto Delphos ouviu 1.300 venezuelanos entre 5 e 11 de julho e concluiu que 59,1% votam em Edmundo González e somente 24,6% votam em Maduro.