Uma falha no fornecimento de energia elétrica em Nova York neste sábado 13 deixou cerca de 72.000 pessoas sem luz, afetando a região oeste da cidade e bairros como Upper West, além de uma parte de Times Square.
A energia foi restabelecida após cerca de quatro horas. Durante o período sem luz, cenas de inquietação entre cidadãos foram registradas, porque as linhas de metrô e alguns cinemas chegaram a ficar às escuras.
O blecaute, que aconteceu às 20h (horário local, 21h em Brasília), além de afetar o funcionamento normal do metrô, deixou muitos cidadãos presos em elevadores e até uma parte da movimentada Times Square ficou sem seus luminosos, tal como se pode ver em fotos e vídeos nas redes sociais. Os semáforos também não funcionaram.
A companhia Con Edison informou inicialmente que cerca de 42.000 clientes estavam sem eletricidade, número que posteriormente elevou para 72.000, sobretudo do lado oeste de Manhattan.
O Departamento de Bombeiros escreveu no Twitter que a falha no fornecimento se estendeu da rua 72 até o oeste da 40, e desde a quinta avenida até o rio Hudson.
Após mais de três horas do blecaute, a energia foi paulatinamente se recuperando e por volta da meia-noite (1h deste domingo, 14, em Brasília) a Con Edison informou pelo Twitter que o serviço estava normalizado.
A Câmara Municipal de Nova York tinha informado em um primeiro momento que foram afetadas principalmente as linhas de metrô A, C, F, D e M.
Posteriormente, a Autoridade Metropolitana de Transporte disse finalmente que todo o sistema foi “afetado” e que só havia um serviço limitado nas linhas 1, 2 e 3 no lado oeste; as linhas 4, 5 e 6 no lado leste; e a linha 7 entre Manhattan e Queens.
Em coletiva de imprensa na noite deste sábado, autoridades esclareceram que o problema que ocasionou o blecaute ocorreu em seis sistemas de transmissão. Não houve falha por excesso de consumo de energia.
A interrupção ocorreu no aniversário do blecaute de 1977 em Nova York, que deixou a maior parte da cidade sem energia e causou prejuízos de milhões de dólares.
(Com EFE)