Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Apesar do cessar-fogo, terceiro dia de conflitos no Sudão soma 185 mortos

O exército oficial e líderes paramilitares concordaram em uma pausa humanitária para que civis recebam atendimento médico e comprem suprimentos

Por Da Redação
18 abr 2023, 17h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os combates entre exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) pelo controle do Sudão chegam ao terceiro dia nesta terça-feira, 18. As autoridades locais e os líderes rebeldes concordaram em uma pausa humanitária de 24 horas nos combates, para que civis recebam atendimento médico e comprem suprimentos, em meio à marca de 185 mortos desde o início do conflito.

    Próximo ao aeroporto de Cartum, capital do país, e às áreas residenciais, o quartel-general do exército tornou-se o novo foco dos ataques. Hospitais também estão na mira do grupo paramilitar, de acordo com a emissora americana CNN. A fuga às pressas fez com que bebês fossem abandonados na terapia intensiva sem qualquer cuidado médico.

    + Combate entre exército e paramilitares deixa quase 100 mortos no Sudão

    Segundo relatos de moradores da capital, três crianças foram mortas meia hora antes cessar-fogo. Ainda de acordo com a CNN, o embate entre as forças adentrou o tempo determinado para o início da trégua, e a maioria das vítimas faleceu devido a balas e mísseis perdidos.

    A organização humanitária Cruz Vermelha destacou que, apesar da importância da pausa no conflito, 24 horas não são suficientes para prestar atendimento aos feridos, já que o sistema de saúde local está à beira do colapso.

    Continua após a publicidade

    + Após tomada do palácio presidencial, membros da ONU são mortos no Sudão

    Além disso, membros da ONG relataram que estão recebendo pedidos de ajuda de moradores de Cardum presos em suas casas sem energia elétrica. Outras regiões do país, como Darfur, também são alvo de ataques.

    A escalada do conflito gerou um alerta do chefe de ajuda humanitária das Nações Unidas, Martin Griffiths, que expressou preocupação por denúncias de que trabalhadores humanitários estão sendo atacados e agredidos sexualmente no Sudão. Ainda no último sábado, três funcionários do Programa Mundial de Alimentos da organização internacional foram assinados por rebeldes.

    Não é a primeira vez que o Sudão é palco de conflitos políticos. Em 2019, o líder de longa data Omar al-Bashir foi deposto por militares depois que uma série de protestos eclodiram no Estado, sendo posteriormente condenado por corrupção. O ex-presidente foi acusado, ainda, de genocídio e crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).  

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.