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Após 11 anos, chanceler chinês se reúne com líder da Coreia do Norte

O ministro de relações exteriores da China, Wang Yi, apoiou a aproximação entre as duas Coreias e elogiou a cúpula entre Kim Jong-un e Moon Jae-in

Por EFE
3 Maio 2018, 11h11

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se nesta quinta-feira (3) na sede do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, em Pyongyang, com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a quem felicitou pela sua recente aproximação com a Coreia do Sul, informou o Ministério.

“A China apoia a bem-sucedida reunião entre os líderes das duas Coreias e a Declaração de Panmunjom, que marcará uma época”, destacou o ministro chinês, em seu encontro com Kim, referindo-se às conversas entre o líder norte-coreano e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na última sexta-feira.

O chanceler chinês, promovido em março deste ano a conselheiro de Estado, afirmou que o encontro realizado na semana passada “criou uma oportunidade para resolver as questões da península coreana de forma política”.

Wang também acrescentou que a China “apoia o fim do estado de guerra na península”, referindo-se ao fato de que o conflito da década de 1950, no qual Pequim e Pyongyang foram aliados, terminou em um armistício e não em um tratado de paz.

“Apoiamos que a Coreia do Norte tenha foco na construção econômica”, afirmou o ministro chinês, que também argumentou que, no meio da atual virada diplomática, Pyongyang está levando em conta “as justas preocupações (do regime norte-coreano) com sua segurança”.

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O Ministério insistiu que “as positivas mudanças na península fazem sentido e favorecem a resolução pacífica do problema da região”. “A República Popular Democrática da Coreia quer, através da recuperação do diálogo e a construção de confiança mútua, eliminar as raízes das ameaças à paz da península”, acrescentou Kim, segundo a nota oficial chinesa.

A visita de Wang à Coreia do Norte, a primeira em 11 anos, acontece em um momento de abertura diplomática do regime de Kim, que teve início no final de março, com uma visita secreta do líder norte-coreano a Pequim, onde se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, depois de anos de tensas relações entre dois países.

(Com EFE)

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