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Após 85 anos, vítimas do franquismo são identificadas por meio de análise de DNA

Restos mortais de 18 pessoas fuziladas durante a ditadura de Francisco Franco foram devolvidos a parentes na Espanha

Por Redação 5 fev 2025, 16h53

Após mais de oito décadas, restos mortais de 18 vítimas executadas por soldados durante a ditadura de Francisco Franco, na Espanha, foram finalmente identificados e devolvidos às suas famílias. A cerimônia de entrega ocorreu no último domingo, 2, no cemitério de Paterna, na região de Valência, onde milhares de vítimas foram enterradas em valas comuns sem identificação, após a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Os corpos fuzilados foram identificados por meio de análise de DNA, tratando-se majoritariamente de civis que se opunham ao regime da época. Durante a cerimônia, as urnas foram cobertas pela bandeira tricolor da Segunda República Espanhola, deposta pelo ditador.

A recuperação dos restos mortais é parte de um esforço maior para identificar as mais de 114 mil vítimas desaparecidas que, segundo estimativas, foram enterradas em mais de 2.500 valas comuns espalhadas pela Espanha.

‘Túmulo da Cultura’

O cemitério de Paterna é um dos locais mais emblemáticos na preservação dessa memória histórica. Entre 1939 e 1956, aproximadamente 2.238 pessoas foram fuziladas na região e enterradas em covas coletivas. Até o momento, arqueólogos exumaram cerca de 1.500 corpos.

Os homenageados deste domingo pertenciam ao chamado “Túmulo 114”, também conhecido como “Túmulo da Cultura”, por abrigar artistas, escritores e professores executados pelo regime franquista. Dos 176 corpos encontrados nesse local, apenas 30 foram identificados até agora por meio de análise de DNA.

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“Essas pessoas foram condenadas sem nenhuma garantia democrática e assassinadas”, afirmou à agência de notícias Reuters Alex Calpe, codiretor da escavação e membro da associação ArqueoAntro. Ele destacou que o trabalho de identificação das vítimas visa trazer à tona a memória histórica de uma época marcada pela violência política.

Estima-se que a Espanha tenha o segundo maior número de pessoas desaparecidas à força no mundo, depois do Camboja. As exumações das vítimas do franquismo foram intensificadas nos últimos anos, mas é um processo demorado, especialmente pela falta de documentação de muitos dos desaparecidos.

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