Após ataque palestino, bombardeio israelense deixa 14 feridos

Aviões israelenses bombardearam nesta sexta-feira posições militares do movimento islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, ferindo ao menos 14 pessoas, informou o Ministério palestino da Saúde. O ataque foi uma resposta ao lançamento de foguetes pelo grupo terrorista contra Israel.

Os mísseis do grupo palestino fizeram soar os alarmes de emergência. Um deles caiu na cidade de Sderot, no sul de Israel. Outro foi interceptado pelo sistema antimíssil Domo de Ferro, enquanto um terceiro caiu em uma área ainda não identificada. Não foram registrados danos materiais ou feridos.

A aviação israelense respondeu aos disparos com bombardeios sobre posições do Hamas, que o governo israelense considera responsável por “qualquer ação hostil” vinda do território palestino. Os bombardeios atingiram a área de Beit Hanun, de onde foram disparados os foguetes de fabricação caseira contra Israel, deixando catorze feridos.

‘Dia de fúria’

O bombardeio ocorreu no dia em que milhares de palestinos ocuparam as ruas para protestar contra a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de declarar Jerusalém capital de Israel. As manifestações mobilizaram milhares de pessoas na Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jerusalém, e em diferentes países muçulmanos, do Irã à Malásia. Em todas as partes, os manifestantes queimaram e pisotearam fotos do presidente americano.

Nas cidades de Belém, Hebron, Jericó e Nablus, dezenas de manifestantes, muitos deles jovens com o rosto coberto por panos, jogaram pedras em soldados israelenses que responderam com disparos de balas de borracha e munições letais, assim como bombas de gás lacrimogêneo. Dois palestinos morreram e centenas ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza

Em Jerusalém foram registrados violentos confrontos entre manifestantes e a Polícia israelense, dentro e ao redor da Cidade Velha. As autoridades palestinas falam em dezenas de feridos por balas de borracha ou por munição letal.

(Com AFP e EFE)