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Após bate-boca, Zelensky e Trump têm conversa ‘fantástica’ sobre guerra na Ucrânia

Líder ucraniano disse que 'junto com a América, com o presidente Trump e sob a liderança americana, uma paz duradoura pode ser alcançada neste ano'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 mar 2025, 19h47 - Publicado em 19 mar 2025, 16h56

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quarta-feira 19 que teve uma “conversa positiva, muito substantiva e franca” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em telefonema de uma hora, os líderes trataram sobre as negociações de paz para a guerra na Ucrânia, que já se estende por mais de três anos. A declaração otimista contrasta, e muito, com a tensa reunião na Casa Branca, no fim de fevereiro, quando ambos bateram boca, com o republicano acusando o ucraniano de flertar com a Terceira Guerra Mundial.

“Agradeci a ele por um bom e produtivo começo do trabalho das equipes ucraniana e americana em Jeddah em 11 de março — esta reunião das equipes ajudou significativamente a avançar em direção ao fim da guerra. Concordamos que a Ucrânia e os Estados Unidos devem continuar trabalhando juntos para alcançar um fim real à guerra e uma paz duradoura”, escreveu Zelensky no X, antigo Twitter.

O líder ucraniano também afirmou que “junto com a América, com o presidente Trump e sob a liderança americana, uma paz duradoura pode ser alcançada neste ano”. Ele informou que Trump “compartilhou detalhes de sua conversa com Putin e as principais questões discutidas” e que “um dos primeiros passos para o fim total da guerra pode ser o fim dos ataques à energia e outras infraestruturas civis”.

“Apoiei esse passo, e a Ucrânia confirmou que estamos prontos para implementá-lo. Nossas equipes discutiram esse passo em Jeddah. O lado americano também propôs um cessar-fogo incondicional na linha de frente, e a Ucrânia aceitou essa proposta também. Continuaremos trabalhando para que isso aconteça. Acreditamos que tais passos são necessários para criar a possibilidade de um acordo de paz abrangente a ser preparado durante o cessar-fogo”, acrescentou ele.

O telefonema, definido como “fantástico” pela Casa Branca, abordou “a situação na região de Kursk, abordamos a questão da libertação de prisioneiros de guerra e o retorno de crianças ucranianas que foram levadas pelas forças russas”. Na véspera, o governo Trump interrompeu um programa que rastreava o sequestro de crianças ucranianas pela Rússia. Parlamentares democratas planejam enviar uma carta ao secretário de Estado, Marco Rubio, e ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, nesta quarta-feira para apelar para que a iniciativa seja restaurada.

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+ Zelensky expressa ‘ceticismo’ após Putin concordar com trégua de 30 dias na Ucrânia

Conversa com Putin

Na terça-feira 18, Trump conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que concordou com uma trégua parcial de 30 dias na Ucrânia. O governo dos EUA disse que os dois lados concordaram em manter “negociações técnicas” sobre um cessar-fogo marítimo e, depois disso, uma trégua total e paz permanente. A pausa nas hostilidades colocará, caso seja oficialmente implementada, a infraestrutura e a rede energética ucranianas fora dos limites de bombardeios por um mês.

Após o telefonema, uma declaração do Kremlin apresentou uma longa lista de condições e demandas de Putin para o acordo. Embora afirme que tenha concordado com a trégua, o texto diz que o lado russo “delineou uma série de pontos significativos” que exigem consideração adicional, incluindo “controle efetivo” sobre qualquer cessar-fogo ao longo da linha de frente, e o pedido pelo fim da mobilização de ucranianos e do rearmamento de suas forças durante a pausa nos combates, juntamente com uma exigência mais ampla sobre “eliminar as raízes da crise”.

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O comunicado também acrescentou a “condição-chave” de Moscou para evitar uma escalada maior do conflito: que aliados estrangeiros da Ucrânia “encerrem completamente” a ajuda militar e o compartilhamento de inteligência. Líderes europeus temem que essa exigência produza um cenário em que a Rússia possa se rearmar para atacar após o fim do cessar-fogo, enquanto a Ucrânia ficaria incapaz de preparar uma defesa.

O texto do Kremlin afirma ainda que Putin “respondeu construtivamente” à proposta de um possível cessar-fogo marítimo e que mais negociações sobre essa questão estão previstas. A declaração conclui que o líder russo informou Trump sobre os planos para uma troca de 175 prisioneiros de guerra de cada lado com a Ucrânia e, “como um gesto de boa vontade”, uma nova libertação de 23 soldados ucranianos “gravemente feridos”. Curiosamente, a declaração russa contém uma passagem sobre uma ideia apresentada por Putin de “organizar partidas de hóquei nos Estados Unidos e na Rússia” entre jogadores russos e americanos de suas respectivas ligas nacionais.

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