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Após indulto de Trump, ex-presidente de Honduras é libertado de prisão nos EUA

Juan Orlando Hernández havia sido condenado a 45 anos por tráfico de drogas; Assunto dominou campanha presidencial no país da América Central

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 dez 2025, 11h20

O ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández foi libertado de uma prisão nos Estados Unidos na segunda-feira, 1º, após receber um indulto do presidente americano, Donald Trump. Ele estava na penitenciária de segurança máxima USP Hazelton, na Virgínia Ocidental, após ser condenado a 45 anos de reclusão por tráfico de drogas.

Em março de 2024, Hernández foi considerado culpado por conspiração para importar cocaína para os Estados Unidos e por posse de metralhadoras. Na última sexta-feira 28, dois dias antes de Honduras ir às urnas para escolher um novo presidente, Trump escreveu nas redes sociais que o ex-mandatário havia sido “tratado com muita dureza e injustiça”.

Nesta terça-feira, 2, a esposa do antigo líder hondurenho, Ana García de Hernández, foi às redes para agradecer Trump pelo indulto e disse que seu marido agora era um homem livre.

Narcotráfico

Hernández, que presidiu Honduras de 2014 a 2022 sob a sigla Partido Nacional, foi extraditado para os Estados Unidos em abril de 2022 para julgamento, acusado de chefiar uma violenta organização de narcotráfico e ajudar a contrabandear centenas de toneladas de cocaína para território americano. Durante o processo, promotores em Nova York afirmaram que ele governava o país centro-americano como um “narcoestado” e aceitou milhões de dólares em subornos de traficantes para protegê-los da justiça.

Além da prisão, Hernández foi condenado a pagar uma multa de US$ 8 milhões (mais de R$ 40 milhões) como parte de sua sentença.

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Para um presidente que deslocou aviões e navios de guerra, submarinos e centenas de soldados para a região do Caribe sob o pretexto de combater o narcotráfico, além de ter ordenado mais de vinte ataques contra embarcações suspeitas de levar drogas aos Estados Unidos, a maioria no litoral da Venezuela e da Colômbia, um indulto para Hernández parece, no mínimo, incomum. No domingo 30, a bordo do Air Force One, Trump explicou o motivo do perdão presidencial.

A investigação contra Hernández foi uma “armação do governo de Joe Biden”, disse ele, referindo-se ao seu antecessor na Casa Branca. “Basicamente, disseram que ele era um traficante de drogas apenas porque era o presidente do país”, acrescentou.

Eleições

A libertação de Hernández veio enquanto Honduras se encontra em um “empate técnico” na eleição presidencial. Na tarde de segunda-feira, apenas 515 votos separavam o candidato conservador, Nasry Asfura, apoiado por Trump, de seu adversário, Salvador Nasralla, um ex-apresentador de TV que concorre pelo partido centrista do país.

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Trump criticou Nasralla na sexta-feira, escrevendo que ele era “quase comunista”, ao passo que caracterizou Asfura como alguém que “defende a democracia”. O presidente americano também o elogiou por fazer campanha contra o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que Washington tem pressionado para deixar o poder desde que o acusou de chefiar um cartel de drogas recentemente taxado pelo Departamento de Estado como uma organização terrorista estrangeira, além de colocar sua cabeça a prêmio por US$ 50 milhões.

Nasralla também prometeu romper relações com a Venezuela caso seja eleito — uma guinada para Honduras, governada desde 2022 pela presidente esquerdista Xiomara Castro, que estreitou laços com Cuba e Venezuela.

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