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Após ‘leve melhora’, papa Francisco segue ‘estável’ e sem episódios respiratórios agudos

Autoridades do Vaticano afastam especulações de renúncia após pontífice convocar consistório, como Bento XVI fez em 2013

Por Cinthia Rodrigues, de Roma
Atualizado em 25 fev 2025, 16h03 - Publicado em 25 fev 2025, 15h33

O papa Francisco, hospitalizado em Roma no hospital público Gemelli desde o dia 14 de fevereiro, permanece “estável” e sem episódios agudos respiratórios, segundo relatório do Vaticano divulgado na tarde desta terça-feira 25.

“As condições clínicas do santo padre permanecem críticas, mas estáveis. Não ocorreram episódios agudos respiratórios e os parâmetros hemodinâmicos continuam estáveis. À noite, foi realizada uma tomografia computadorizada de controle programada para o monitoramento radiológico da pneumonia bilateral. O prognóstico continua reservado. Pela manhã, após receber a eucaristia, retomou as atividades de trabalho”, disse o comunicado.

O boletim médico divulgado mais cedo nesta terça informou que o pontífice “descansou bem a noite toda”. E, na véspera, a Santa Sé comunicou que o papa Francisco apresentou “leve melhora”. “As condições clínicas do Santo Padre, em seu estado crítico, apresentam uma leve melhora. Ainda hoje não houve episódios de crises respiratórias asmáticas; alguns exames laboratoriais melhoraram”, disse o texto.

Desde que foi hospitalizado, o pontífice teve seu pior dia no sábado 22, quando sofreu uma crise respiratória asmática longa, exigindo a administração de oxigênio em alto fluxo. No mesmo dia, foi detectada uma redução no número de plaquetas (plaquetopenia) associada à anemia, tornando necessária a realização de transfusões sanguíneas. No domingo 23, em comunicado distribuído à noite, o boletim informou que o santo padre apresentou uma leve insuficiência renal.

Na segunda-feira, porém, o Vaticano relatou que o monitoramento de insuficiência renal leve “não é uma preocupação”, e em coletiva de imprensa nesta terça, da qual VEJA participou, autoridades da Santa Sé voltaram a dizer que a condição renal não preocupa.

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Também foi informado a repórteres que o papa continua usando oxigênio, como VEJA reportou na véspera, mas nada permanente.

Questionadas sobre a convocação de um consistório nesta manhã, reunião formal de cardeais que Bento XVI chamou antes de anunciar sua renúncia, em 2013, autoridades do Vaticano negaram que a medida indicava um movimento semelhante. “Convocar consistórios é uma prática normal”, garantiram.

Segundo a imprensa italiana, um dos maiores receios da equipe médica, mencionado em coletiva de imprensa, é o risco de sepse – uma infecção generalizada que se espalha pelo sangue e pode afetar todo o corpo.

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Embora continue lúcido, compromissos foram cancelados, incluindo uma audiência papal e sua participação na missa dominical. Desde o início da semana passada, os boletins médicos passaram a descrever a situação como “complexa”, depois que ele foi diagnosticado com uma infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral – quando a doença afeta os dois pulmões.

Depois de dar entrada no hospital com uma bronquite, as novas doenças identificadas levaram a uma alteração nos tratamentos.

Na última noite, em uma demonstração de fé, católicos se dirigiram à Praça São Pedro, no Vaticano, para rezar pela saúde do papa Francisco, ainda em estado crítico desde que foi internado, em 14 de fevereiro, no hospital público Agostino Gemelli. O cardeal secretário de Estado e “papável” Pietro Parolin, cardeais residentes em Roma e colaboradores da Cúria Romana e da Diocese de Roma conduziram o Santo Rosario (terço) pela recuperação do santo padre. O evento foi transmitido em streaming no portal Vatican News, nas redes sociais e ao vivo na Rádio Vaticano e deve se repetir a partir desta terça.

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