O primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-o-cha, ordenou na segunda-feira 11 que a polícia endureça as regras de posse de armas e reprimam o uso de drogas. A medida ocorre após um massacre em uma creche no país, cometido por um ex-policial envolvido com tráfico.
Um total de 36 pessoas, incluindo 24 crianças, foram mortas a tiros na semana passada. O ex-policial, mais tarde, cometeu suicídio em Uthai Sawan, uma cidade a 500 quilômetros da capital tailandesa, Bangkok. Este foi um dos massacres mais mortais cometidos por um único assassino na história recente.
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Prayut instruiu a polícia a investigar e testar, de forma proativa, o uso de drogas ilícitas entre autoridades e comunidades e intensificar o tratamento para viciados em drogas, disse o porta-voz do governo, Anucha Burapachaisri, em comunicado.
O primeiro-ministro ordenou que o governo revogue as licenças de armas de proprietários que se comportaram de uma maneira que “ameaça a sociedade” e “cria caos ou causa agitação”, disse o comunicado, juntamente com uma repressão ao contrabando, venda ilegal e uso de armas de fogo ilegais.
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As autoridades tailandesas planejam confiscar armas de funcionários e policiais que as “usaram mal” ou se comportaram de forma agressiva em serviço.
Verificações regulares de saúde mental também serão necessárias para no processo de licenciamento de armas, disse o chefe de polícia, Damrongsak Kittiprapas, a repórteres.
A Tailândia tem um número alto de armas licenciadas em comparação com outros países do Sudeste Asiático. Além disso, armas ilegais, muitas trazidas de países devastados por conflitos, são comuns.