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Após matar ao menos 50 nas Bahamas, Dorian abre passagem para Gabrielle

Até agora, na temporada de furacões do Atlântico, foram registrados Andrea, Barry, Chantal, Dorian, Erin, Fernand e Gabrielle (alguns deles ciclones)

Por Da Redação 10 set 2019, 01h40

O fenômeno climático Dorian, que na semana passada arrasou várias ilhas nas Bahamas como furacão, vem pouco a pouco perdendo forças no Atlântico norte após 16 dias, enquanto a tempestade tropical Gabrielle segue o seu caminho no oceano em companhia de outras duas perturbações tropicais, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). O centro do agora ciclone pós-tropical continuará se movimentando pelo Atlântico nesta terça-feira, mas o NHC não fará mais reportes sobre o Dorian, o segundo furacão registrado na temporada atlântica, que começou em 1º de junho.

Nesta segunda-feira 9, autoridades das Bahamas ampliaram para 50 a contagem de mortos pela passagem do Dorian, que entrará para a história como um dos mais devastadores furacões do país, onde tocou terra em 1º de setembro com categoria 5.

Também chegou à terra na Carolina do Norte (EUA) e na província de Nova Escócia (Canadá), onde ventos fortes causaram a queda de um guindaste sobre um edifício em construção.

O fenômeno, que começou a se formar em 24 de agosto, é considerado um dos de maior duração e é até agora o que causou mais mortes durante esta temporada.

Enquanto isso, a tempestade tropical Gabrielle mantém a sua presença no centro do Atlântico junto com outras duas perturbações tropicais. Para esta temporada de furacões, que vive seu auge e terminará em 30 de novembro, o NHC previu de dez a 17 tempestades tropicais nomeadas.

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Embora o Centro preveja o enfraquecimento nesta terça-feira, o Gabrielle se desloca para o nordeste a 30 km/h, com ventos máximos sustentados de 85 km/h, a 1.765 quilômetros a oeste das ilhas dos Açores.

O Barry se transformou em furacão em julho, pouco antes de tocar terra na Luisiana, onde deixou numerosas perdas materiais, mas nenhuma vítima mortal direta. Já com o Dorian, a transformação aconteceu em agosto.

Trata-se de uma temporada com 45% de probabilidades de uma atividade “acima do normal”, que é de 12 tempestades com nome, das quais seis se tornaram furacões, três deles grandes.

(Com EFE)

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