A Pensilvânia certificou nesta terça-feira, 24, os resultados da eleição presidencial dos Estados Unidos que apontaram o democrata Joe Biden como o vencedor no estado, informou o governador Tom Wolf pelo Twitter. A confirmação se deu menos de 24 horas após a Suprema Corte estadual rejeitar, na segunda-feira 23, um processo da campanha do candidato derrotado, Donald Trump, pedindo pela não contagem de alguns votos enviados por correspondência.
“Hoje o Departamento de Estado da Pensilvânia [órgão responsável pelo processo eleitoral estadual] certificou os resultados da eleição de 3 de novembro para presidente e vice-presidente dos Estados Unidos”, tuitou Wolf.
“Conforme exigido pela lei federal, assinei o Certificado de Verificação para a lista de eleitores de Joe Biden e Kamala Harris”, acrescentou.
Com a certificação, Biden garantiu oficialmente o apoio dos 20 delegados da Pensilvânia no Colégio Eleitoral, que se reunirá em 14 de dezembro para formalizar a eleição do democrata como próximo presidente dos Estados Unidos.
Today @PAStateDept certified the results of the November 3 election in Pennsylvania for president and vice president of the United States.
As required by federal law, I’ve signed the Certificate of Ascertainment for the slate of electors for Joe Biden and Kamala Harris.
— Governor Tom Wolf (@GovernorTomWolf) November 24, 2020
O governador também parabenizou os funcionários eleitorais “que estão sob constante ataque, e fizeram um trabalho admirável e honrado”.
A Suprema Corte da Pensilvãnia reafirmou a integridade das eleições no estado após rejeitar na segunda-feira um processo da campanha de Trump, que visava a barrar a contagem de 10.000 votos enviados por correspondência nos condados da Filadélfia e de Allegheny (Pittsburgh), que são redutos democratas.
O argumento para não contar essas cédulas: os dados dos eleitores, como nome e endereço, não estavam escrito à mão. Como esse detalhe não configura ilegalidade nem fraude, os juízes não consideraram justa a invalidação desses votos.
Logo após a decisão, o senador estadual Patrick Toomey, do Partido Republicano, afirmou que Trump havia esgotado “todas as opções legais plausíveis”.
Assim, o atual presidente americano, que já autorizou o processo de transição de governo, continua sem ter vencido nenhum de seus processos para reverter os resultados das eleições de 3 de novembro, as quais, segundo a estimativa preliminar da imprensa americana, Biden venceu por 306 delegados contra 232.
Segundo a emissora NBC News, Trump tem se demonstrado irritado com sua, até então fracassada, equipe de advogados, encabeçada pelo ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani. O presidente se preocupa por seus advogados serem “tolos que o estão fazendo parecer mal”
(Com AFP)