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Aprovação de Trump cai em meio às preocupações dos americanos com economia

Questões como proteção do meio ambiente e serviço de saúde também preocupam, levando à queda do otimismo em relação ao republicano 

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 mar 2025, 15h28

Uma nova pesquisa da Atlas Intel trouxe más notícias para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira, 17. A desaprovação do seu governo, em 52,4%, se sobressaiu à aprovação, em 47,3%. Apenas 0,3% dos entrevistados não souberam responder. Questões como guerra na Ucrânia, economia, proteção do meio ambiente e serviço de saúde preocupam os americanos, levando à queda do otimismo em relação ao republicano.

Mais da metade (51,9%) define o desempenho de Trump como “ruim ou muito ruim”, ao passo que 45,5% acredita que a performance é “excelente ou boa”. Uma parte mínima, 2,6%, entende como “regular”. A economia permanece sob uma visão ruim: embora não tenha perdido ou somado pontos percentuais, 47% apontam que o modo como lida o presidente com a situação econômica é “terrível”.

Dos 14 temas levantados pela Atlas Intel, ele ganhou pontos percentuais em somente três assuntos: imigração, competição com a China e desigualdade. Com cinco pontos de aprovação a mais em comparação à última pesquisa, imigração é um dos pontos fortes de Trump. Ao todo, 53% acham que o presidente dos EUA lida de maneira “excelente” com o problema, contra 43% que a caracterizam como “terrível”. A deportação em massa de imigrantes indocumentados é apoiada por 47% dos americanos entrevistados.

Os métodos agressivos renderam críticas da comunidade internacional, incluindo do Brasil. Em janeiro, 88 brasileiros viajaram algemados em um avião americano que pousou em Minas Gerais, no que o Itamaraty definiu como “inaceitável” e um “desrespeito aos direitos fundamentais”. A tensão atingiu o ápice na Colômbia e no México, onde os presidentes se recusaram, de primeira, a receber os aviões com deportados.

Ucrânia, Panamá, Groenlândia e Canadá

No calcanhar de Aquiles estão guerra na Ucrânia, saúde e questão ambiental. Em fevereiro, Trump e seu vice, J.D. Vance, travaram um bate-boca constrangedor com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que havia viajado para Washington para assinar um acordo de minerais com os EUA. Na ocasião, Vance tentou colar a imagem de “ingrato” a Zelensky, enquanto Trump o acusou de flertar com a Terceira Guerra Mundial. Sem conseguir falar, o ucraniano saiu da Casa Branca sem assinar o pacto.

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Após a reunião no Salão Oval, Zelensky admitiu que o encontro “não ocorreu como deveria” e que é “lamentável que tenha acontecido dessa forma”. Semanas mais tarde, a Ucrânia deu OK para a trégua com a Rússia – uma espécie de afago a Trump, embora tenha descartado qualquer possibilidade de ceder parte de seu território a Moscou.

Os americanos concordam com as tentativas de Trump de iniciar as negociações de paz com a Rússia. Nesta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou com a pausa nas hostilidades, durante um telefonema de mais de duas horas com o republicano. Ele, no entanto, “delineou uma série de pontos significativos” que exigem consideração adicional, incluindo “controle efetivo” sobre qualquer cessar-fogo ao longo da linha de frente, e o pedido pelo fim da mobilização de ucranianos e do rearmamento de suas forças durante a pausa nos combates, juntamente com uma exigência mais ampla sobre “eliminar as raízes da crise”, de acordo com uma declaração do Kremlin.

Entre as medidas polêmicas, a maior parte dos entrevistados rejeitaram fortemente remover subsídios para energia limpa e aumentar a produção de combustíveis fósseis nos Estados Unidos (49%, contra 38% que são muito favoráveis, tomar o controle do Canal do Panamá (51%/38%), acabar com a cidadania por nascimento para filhos de imigrantes indocumentados (53%/36%), aumentar as tarifas de forma geral para proteger a manufatura dos EUA (50%/34%), tomar o controle da Groenlândia (57%/21%) e a anexação do Canadá (65%/15%).

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