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Argentina fecha acordo com FMI para financiar dívida de 44,5 bi de dólares

O presidente Alberto Fernández afirmou que chegou a uma solução 'possível e razoável'

Por Redação 28 jan 2022, 17h10

O presidente Alberto Fernández disse, nesta sexta-feira, 28, que a Argentina chegou a um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI, para reestruturar os pagamentos de uma dívida de 44,5 bilhões de dólares, em meio à prolongada crise financeira que o país atravessa .

“Tínhamos uma dívida impagável, que nos deixou sem presente e sem futuro, e agora temos um acordo razoável que nos permitirá crescer e cumprir nossas obrigações por meio de nosso crescimento”, disse Fernández em mensagem na televisão.

O país buscava um acordo que não implicasse em um ajuste acentuado na economia, podendo levar mais argentinos à pobreza.

“Este acordo não nos condiciona, poderemos atuar exercendo nossa soberania e realizar nossas políticas de crescimento, desenvolvimento e justiça social”, disse Fernández.

A Argentina já tinha um acordo, feito em 2018, que acabou se tornando impossível de cumprir. Pagou 5,1 bilhões de dólares em 2021, que agora serão devolvidos.

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O ministro da economia, Martín Guzmán, disse em entrevista coletiva que o acordo inclui “tudo o que resta devido ao final do período de espera, mais o valor das amortizações de capital de setembro e dezembro que foram pagas com os direitos especiais de saque” que a Argentina recebeu do FMI.

O novo acordo propõe baixar o vermelho de 3% do PIB registrado em 2021 para 2,5% em 2022, 1,9% em 2023 e 0,9% em 2024. Três anos a menos do que o governo pretendia.

A negociação ainda precisa ser aprovado pela diretoria do FMI e pelo congresso argentino – o que não será uma tarefa fácil. A oposição, que está ganhando forças, não aprovou o orçamento de 2022, enviado pelo ministro da economia.

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Em uma declaração por escrito, os negociadores do FMI disseram que “o caminho fiscal acordado melhoraria de forma gradual e sustentável as finanças públicas e reduziria o financiamento monetário”.

“Também concordamos que o apoio financeiro adicional dos parceiros internacionais da Argentina ajudaria a reforçar a resiliência externa do país e seus esforços para garantir um crescimento mais inclusivo e sustentável”, acrescentaram.

Com o anúncio, as ações dos títulos públicos argentinos listadas em Wall Street se recuperaram após dias em declínio. O peso se beneficiou no mercado paralelo, e valorizou 3% em relação ao dólar.

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