Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Argentina fecha acordo e evita calote da dívida externa

País buscava reestruturar 68 bilhões de dólares em dívida não paga; prazo para finalizar negociação vencia nesta terça-feira

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 ago 2020, 10h57 - Publicado em 4 ago 2020, 09h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A menos de 24 horas do fim do prazo, a Argentina anunciou nesta terça-feira, 4, que chegou a um acordo de reestruturação de mais de 68 bilhões de dólares em dívida soberana com três grupos de credores. Com isso, poderá ser capaz de evitar a inadimplência.

    A Argentina firmou um acordo com o Ad Hoc Group of Argentine Bondholders, o Argentina Creditor Committee, o Exchange Bondholder Group e outros detentores de títulos importantes, o qual permitirá ao país “um alívio significativo”, informou o Ministério da Economia em um comunicado.

    O governo do presidente Alberto Fernández apresentou uma série de modificações em sua proposta, para que fosse aceita pelos credores. A Argentina oferecia pagar em torno de 53,5 dólares por cada 100 dólares de dívida, enquanto os credores exigiam pelo menos 56,5 dólares a cada 100. A nova proposta coloca a recuperação acima de 54 dólares por cada 100, melhorando os prazos de pagamento e sem mexer na oferta econômica em si.

    O governo aceitou adiantar as datas de pagamentos para janeiro e julho de cada ano, ao invés de março e setembro, como pedia na proposta original, e também adiantou o vencimento dos títulos que serão emitidos para cobrir os juros acumulados nesses meses. Isso permitiu a melhora no valor da oferta, sem que a Argentina tenha que pagar mais. Os credores também cederam ao abrir mão dos gastos da reestruturação, que “serão totalmente cobertos pelos detentores dos títulos”.

    Continua após a publicidade

    O prazo para aderir à troca de bônus expirava hoje, às 17h em Nova York (18h em Brasília). Cinco dos títulos sujeitos à troca estão inadimplentes, pois a Argentina não pagou juros de 500 milhões de dólares em abril e outros 600 milhões de dólares na semana passada.

    O país deu seu nono default em maio e caminha para uma contração estimada de 12% da economia este ano, na esteira de dois anos de recessão. A notícia do acordo ajudou a elevar os eurotítulos existentes do governo em até 3 centavos. Eles já haviam subido na segunda-feira com a expectativa de um acordo.

    Continua após a publicidade

    ASSINE VEJA

    Os 10 fazendeiros que mais desmatam a Amazônia
    Os 10 fazendeiros que mais desmatam a Amazônia Leia em VEJA: Levantamento exclusivo revela os campeões da destruição. Mais: as mudanças do cotidiano na vida pós-pandemia ()
    Clique e Assine

    (Com AFP e Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

    a partir de 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.