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Armênia reconhece o Estado palestino e provoca reprimenda de Israel

Tel Aviv convocou embaixador armênio, Arman Akopian, 'para uma séria reprimenda'; sobe para 147 os países da ONU que apoiam a Palestina

Por Da Redação
21 jun 2024, 13h14

A Armênia reconheceu oficialmente o Estado palestino nesta sexta-feira, 21, elevando para 147 países a lista dos que apoiam o projeto. A medida levou a uma repreensão de Israel, que convocou o embaixador armênio para uma reunião, um sinal negativo no balé diplomático.

O Ministério das Relações Exteriores da Armênia afirmou em um comunicado que o país é a favor da resolução proposta pelas Nações Unidas sobre um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, além de dizer que apoia uma solução de dois Estados para o conflito palestino-israelense. 

A Armênia está “realmente comprometida com o estabelecimento da paz e a estabilidade no Oriente Médio e a reconciliação duradoura”, acrescentou o ministério.

Reações

A Autoridade Palestina (AP), que governa de forma parcial o território palestino da Cisjordânia, elogiou a decisão da Armênia. “Esse reconhecimento contribui positivamente para preservar a solução de dois Estados, que enfrenta desafios sistemáticos, e promove a segurança, a paz e a estabilidade para todas as partes envolvidas”, disse a presidência da organização em um comunicado.

Em resposta à declaração, o Ministério das Relações Exteriores de Israel convocou o embaixador da Armênia, Arman Akopian, “para uma séria reprimenda”.

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No mês passado, Espanha, Irlanda e Noruega também reconheceram o Estado palestino, elevando na época para 145 o número de estados membros das Nações Unidas que o fizeram. Israel repreendeu o movimento, qualificando-o como “uma recompensa” ao Hamas pelos ataques terroristas de 7 de outubro do ano passado, e retirou seus embaixadores de Madri, Dublin e Oslo.

Relação Israel-Armênia

Apesar de Israel e Armênia terem laços diplomáticos plenas, o relacionamento entre os dois países é delicado devido à aliança entre Tel Aviv e Azerbaijão, que está em conflito com o exército armênio pela disputa do território de Nagorno-Karabakh, localizado no sudoeste do Azerbaijão.

A disputa entre os dois países pela região separatista de maioria étnica armênia levou-os a uma guerra em 1991 e outra em 2020, quando o Azerbaijão recuperou territórios dentro e ao redor de Karabakh que estavam sob controle da Armênia desde 1994.

Israel fornece armas ao Azerbaijão, ajudando silenciosamente o país em sua ofensiva para recuperar Nagorno-Karabakh. “Para nós, é uma grande preocupação que as armas israelenses tenham sido disparadas contra o nosso povo”, disse Akopian, o embaixador armênio em Israel, à agência de notícias Associated Press.

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