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Assessor da Casa Branca diz que pedido de Trump sobre Biden foi impróprio

Tenente-coronel e especialista em Ucrânia do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca depôs na terceira audiência pública do inquérito de impeachment

Por Reuters 19 nov 2019, 19h58

Uma autoridade da Casa Branca que depôs nesta terça-feira, 19, no inquérito de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que um telefonema que o republicano fez para tentar levar a Ucrânia a investigar seus rivais políticos foi impróprio e repudiou ataques republicanos a testemunhas da investigação.

Alexander Vindman, tenente-coronel do Exército e maior especialista em Ucrânia do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, depôs na terceira audiência pública do inquérito de impeachment a cargo do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados.

O inquérito se concentra em uma conversa telefônica de 25 de julho na qual Trump pediu ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que realizasse duas investigações que o beneficiariam politicamente, entre elas uma visando o adversário político democrata Joe Biden. A outra envolvia uma teoria conspiratória desacreditada, mas defendida por alguns aliados de Trump, segundo a qual a Ucrânia, não a Rússia, interferiu na eleição americana de 2016.

“Foi inadequado, foi impróprio para o presidente pedir -exigir- uma investigação sobre um oponente político, especialmente (para) uma potência estrangeira onde existe, no melhor cenário, uma crença dúbia de que isso seria uma investigação completamente imparcial e que isso teria implicações significativas caso se tornasse de conhecimento público”, disse Vindman ao comitê.

Vindman e Jennifer Williams, conselheira especial do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, para assuntos europeus e russos, foram alguns dos funcionários que acompanharam a ligação de 25 de julho.

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Vindman, assim como outras testemunhas, vem sendo criticado publicamente por Trump. O militar disse aos parlamentares que “ataques ao caráter” de servidores públicos que depõem no inquérito de impeachment são “repreensíveis”.

Williams disse ao comitê que a conversa de Trump com Zelenskiy foi incomum porque “envolveu um debate sobre o que pareceu ser uma questão política doméstica”.

Segundo ela, o escritório de orçamento da Casa Branca disse que o chefe de gabinete interino de Trump, Mick Mulvaney, orientou que 391 milhões de dólares de ajuda de segurança à Ucrânia fossem deixados em suspenso e que jamais soube por que a assistência acabou sendo liberada em setembro.

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Depondo neste mês a portas fechadas, Williams disse que alguns dos comentários feitos por Trump durante o telefonema de 25 de julho foram “inadequados”.

Em outubro, Kurt Volker, ex-enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, disse aos parlamentares que nunca soube de nenhum esforço de Trump para pressionar Kiev a investigar Biden, um dos pré-candidatos mais bem cotados para conquistar a indicação democrata e enfrentar o presidente na eleição de 2020, e seu filho, Hunter, que atuou no conselho de uma empresa de energia ucraniana chamada Burisma.

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