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Ataque de Israel ao Catar ‘matou qualquer esperança’ para reféns em Gaza, diz premiê

Operação, que marcou primeiro ataque já registrado contra o território soberano de um país do Golfo Pérsico, matou seis membros do grupo radical

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 set 2025, 09h24 - Publicado em 11 set 2025, 15h01

O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim al-Thani, afirmou nesta quarta-feira, 10, que o ataque de Israel a Doha, capital catari, para eliminar líderes do Hamas “matou qualquer esperança” para os reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza. A operação, que marcou o primeiro ataque já registrado contra o território soberano de um país do Golfo Pérsico, matou seis membros do grupo palestino radical.

Em entrevista à emissora americana CNN, o premiê definiu o bombardeio como “terrorismo de Estado” e defendeu que o seu homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, “precisa ser levado à Justiça”. Acredita-se que apenas 20 dos 57 sequestrados mantidos pelos militantes ainda estejam vivos — no final de agosto, Israel conseguiu recuperar um corpo e restos mortais de dois reféns. 

Ele também acusou Netanyahu de “desperdiçar” o tempo do Catar e que reavaliaria “tudo” sobre o papel do país como mediador da guerra entre Israel e Hamas. No momento do ataque, os militantes se reuniam em Doha para discutir uma proposta de cessar-fogo em Gaza apresentada pelos Estados Unidos. O Catar é considerado um dos mais importantes aliados de Washington fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O país abriga a maior base militar dos Estados Unidos no Oriente Médio, com pelo menos 10 mil soldados.

“Eu estava me encontrando com uma das famílias dos reféns na manhã do ataque. Eles estão contando com essa mediação (de cessar-fogo), não têm outra esperança”, disse al-Thani. “Acho que o que Netanyahu fez ontem acabou com qualquer esperança para aqueles reféns.”

+ Ataque ao Catar cria tensão entre Israel e EUA, com potencial prejuízo para Trump no Golfo

Ameaças de Netanyahu

Autoridades do Hamas mantêm presença na capital catari desde 2011, quando a Casa Branca de Barack Obama solicitou que o governo local estabelecesse um canal secreto com o grupo.

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Após o bombardeio a Doha, Netanyahu acusou o governo catari de abrigar terroristas, mandando um recado: “Eu digo ao Catar e a todas as nações que abrigam terroristas: ou os expulsam ou os levam à justiça. Porque se vocês não fizerem isso, nós o faremos”. A retórica bélica foi reforçada ministro da Defesa, Israel Katz, que alertou que “braço longo (de Israel) agirá contra seus inimigos em qualquer lugar”. 

“Não há lugar onde eles possam se esconder”, escreveu Katz no X, antigo Twitter, acrescentando: “Todos os que participaram do massacre de 7 de outubro serão responsabilizados integralmente. Qualquer um que pratique terror contra Israel será prejudicado.”

Um diplomata disse ao jornal americano The Washington Post que os militares americanos em Doha não receberam aviso prévio sobre o ataque. O gabinete do premiê israelense reforçou que a operação foi “totalmente independente” e seu país assume “total responsabilidade”. Mas autoridades israelenses declararam ao jornal Jerusalem Post que os Estados Unidos haviam sido informados da ofensiva — e que Trump teria dado sua “bênção”.

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