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Ataque russo à rede elétrica da Ucrânia deixa 500 mil pessoas no escuro

Regiões de Sumy, Chernihiv e Kharkiv tiveram o fornecimento de energia interrompido após operação na noite de terça-feira

Por Da Redação
22 Maio 2024, 12h29
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  • Em março, ataques russos provocaram apagões em Kharkiv, Zaporizhzahia, Odessa e Sumy. 22/03/2024
    Em março, ataques russos provocaram apagões em Kharkiv, Zaporizhzahia, Odessa e Sumy. 22/03/2024 (Viacheslav Onyshchenko/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

    O Ministério da Energia da Ucrânia informou nesta quarta-feira, 22, que um ataque russo danificou instalações e provocou um apagão para mais de 500 mil habitantes da região de Sumy, no nordeste do país. Os sete drones utilizados na operação, ocorrida na noite de terça-feira, teriam sido abatidos por militares ucranianos.

    Parte das residências já havia retomado a energia elétrica nesta manhã, acrescentou a pasta. Outras áreas do país, como Chernihiv e Kharkiv, também tiveram o fornecimento de energia interrompido. O problema já havia sido solucionado nesta quarta-feira.

    Não é a primeira vez que os drones russos deixam os ucranianos no escuro. As investidas contra infraestruturas essenciais na Ucrânia, características do início da guerra, foram retomadas com força em março deste ano.

    No início deste mês, quase uma dúzia de alvos cruciais, em especial à rede energética do país, foram atingidos por 55 mísseis e 21 drones — apenas 39 foram abatidos. Na ocasião, o ministro da Energia, German Galushchenko, afirmou que a salva de mísseis e drones visava as instalações de geração e transmissão nas regiões de Poltava, Kirovohrad, Zaporizhzhia, Lviv, Ivano-Frankivsk e Vinnytsia.

    + Zelensky: Situação em Kharkiv foi controlada, mas não está estabilizada

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    Panorama da guerra

    As Forças Armadas da Rússia iniciaram nesta terça-feira, 21, exercícios militares perto da fronteira com a Ucrânia, simulando o uso de armas nucleares táticas como uma forma de responder às supostas ameaças ocidentais de um maior envolvimento no conflito. No início do mês, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a medida é uma maneira de alertar o Ocidente para não aumentar ainda mais as tensões.

    O Ministério de Defesa da Rússia chegou a publicar imagens de caminhões transportando mísseis para um campo onde sistemas de lançamento foram preparados, enquanto tropas localizadas em um campo de aviação se aprontam para transportar uma ogiva nuclear. Todos os exercícios são realizados no distrito militar do sul da Rússia que faz fronteira com a Ucrânia. Parte das atividades envolveram o carregamento de veículos lançadores e o carregamento de aviões com mísseis hipersônicos Kinzhal.

    O avanço por terra nas linhas de frente também preocupa o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No último sábado, ele anunciou que os soldados russos avançaram entre 5 e 10 quilômetros ao longo da fronteira nordeste, antes de serem detidos. Em seguida, alertou que os combates podem ser a “primeira onda” de uma ofensiva mais ampla no nordeste do país.

    Com soldados exaustos — muitos lutam há mais de dois anos —, o exército ucraniano sofre para recrutar mais combatentes. Ainda no sábado, entrou em vigor uma lei que causou polêmica no país: reduz a idade em que os homens podem ser convocados, de 27 para 25 anos, e endurece a pena para aqueles que tentam driblar o serviço militar.

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