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Ataques mostram que Putin não quer paz real, diz Zelensky após drones russos atingirem porto

Moscou e Kiev concordaram com acordos de moratória no Mar Negro, mas Kremlin fez exigências extras e não está claro quando pausa entra em vigor

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 mar 2025, 08h58

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu com indignação a uma onda de ataques russos na madrugada desta quarta-feira, 26, dizendo que a atitude revelara que Moscou não caminha em direção a uma “paz real”. Na véspera, o país de Vladimir Putin e a Ucrânia concordaram com acordos separados para garantir navegação segura no Mar Negro e implementar uma proibição de ataques dos dois lados às instalações de energia um do outro.

Em uma publicação no Telegram, o líder de Kiev qualificou os ataques desta quarta-feira “um sinal claro para o mundo inteiro de que Moscou não busca a paz real” e pediu mais pressão sobre a Rússia, incluindo mais sanções dos Estados Unidos.

Ele enfatizou que a proposta patrocinada por Washington para um cessar-fogo completo está na mesa desde 11 de março, mas “literalmente todas as noites” a Rússia continua rejeitando a oferta.

Drones no mar

A Rússia lançou um ataque com drones no porto de Mykolaiv, que fornece à Ucrânia acesso ao Mar Negro, e também atingiu Kryvyi Rih, cidade natal de Zelensky, no que autoridades ucranianas disseram ser a maior ofensiva com drones na cidade desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

As forças de Kiev afirmaram que suas unidades de defesa aérea abateram 56 dos 117 drones lançados pela Rússia contra a região na madrugada. Moscou não fez comentários sobre o incidente, mas o Ministério da Defesa russo declarou ter destruído nove drones ucranianos durante a noite, incluindo dois sobre as águas do Mar Negro.

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O ataque ocorreu poucas horas depois que os Estados Unidos comunicaram ter chegado a acordos com a Rússia e a Ucrânia para “eliminar o uso da força” no Mar Negro, embora não tenha ficado claro se o cessar-fogo marítimo entrou em vigor imediatamente – Moscou apresentou condições para o pacto.

Acordo desequilibrado

Segundo resumo publicado pela Casa Branca, o acordo para cessar-fogo no mar seria feito “para garantir a navegação segura, eliminar o uso de força e prevenir o uso de navios comerciais para fins militares no Mar Negro”.

O documento afirma ainda que Rússia e Ucrânia concordaram em “desenvolver medidas para implementar” o acordo anterior para interromper os ataques contra a infraestrutura de energia. Os dois países também “continuarão trabalhando para alcançar uma paz durável e duradoura”.

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A Rússia, no entanto, disse que não podia confiar no presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky , e só poderia assinar um acordo do Mar Negro se Washington emitisse uma “ordem” para ele respeitá-lo.

Fora disso, o Kremlin disse que só implementaria a moratória no mar quando os Estados Unidos aliviassem suas sanções sobre produtos agrícolas e fertilizantes russos, além de retirarem da lista de entidades bloqueadas um grande banco estatal chamado Rosselkhozbank, que atende à indústria agrícola do país.

Essa seria a primeira reversão significativa das sanções à Rússia desde o início da guerra, e indica que Moscou fará exigências tanto da Ucrânia como dos Estados Unidos para interromper a guerra. E, até agora, parece que esse é um acordo que o governo americano, liderado por Donald Trump, está disposto a fazer.

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