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Atentados de direita mataram seis vezes mais que os de esquerda nos EUA, revela estudo

Pesquisa do think tank americano Cato Institute contraria versão de Donald Trump de que "a maior parte da violência ocorre na esquerda"

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 set 2025, 16h33 - Publicado em 17 set 2025, 14h04

O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, de extrema direita, na semana passada levantou acusações de que a “esquerda radical”, como definiu o presidente Donald Trump, foi responsável por ceifar “muitas vidas”. O líder americano também alegou que “a maior parte da violência ocorre na esquerda”. Mas um estudo do think tank americano Cato Institute, divulgado na última quinta-feira, 11, contraria a versão do republicano e mostra que a direita matou seis vezes mais do que a esquerda em atentados nos Estados Unidos.

A pesquisa calculou que 3.599 pessoas foram mortas em ataques terroristas com motivação política nos EUA entre 1º de janeiro de 1975 e 10 de setembro de 2025 — incluindo, portanto, o assassinato de Kirk por um atirador, identificado como Tyler Robinson. Deles, 83% fazem referência às vítimas de 11 de setembro, reivindicado pelo grupo terrorista Al Qaeda. Em segundo lugar, aparece a direita como responsável por 11% das mortes, o que representa 391 pessoas. Em seguida, surge a esquerda, com 2%, ou 65 vítimas.

Sem levar o 11 de setembro em conta, a direita lidera com 63% das vítimas (391) de atentados terroristas enquanto a esquerda aparece com 10% (65). Seis vezes mais, portanto. O levantamento também faz um recorte considerando apenas atentados a partir de 2020. De 81 mortes, 54 foram causadas por agressores de direita; 22% por de esquerda; e 21% por islâmicos.

+ Entenda como ‘câncer do 11 de setembro’ já vitima mais pessoas que o próprio atentado

Em ambos os casos, “lesões e danos materiais são excluídos, terroristas que morreram em seus ataques não são contabilizados como vítimas e pessoas inocentes mortas pela resposta policial a um ataque são contabilizadas como mortas pelo terrorista”, alerta o estudo.

“O leitor motivado pode analisar esses números de diferentes maneiras, contar crimes de ódio marginais como ataques terroristas com motivação política, atribuir diferentes motivações ideológicas ao agressor individual e ainda concluir que a ameaça à vida humana desses tipos de ataques é relativamente pequena”, afirma a análise. “Isso não serve de consolo para os prejudicados, e não deveria servir, mas é um fato. De qualquer forma, as vítimas da violência merecem justiça.”

“O governo pode e deve buscar vigorosamente justiça para Kirk e todos os outros assassinados por terroristas com motivações políticas, mas pode e deve fazê-lo sem novas caças às bruxas políticas, poderes governamentais ampliados e uma reativação da guerra contra o terrorismo. Além disso, todos nós deveríamos, pelo menos, perceber o quão incomum é o terrorismo com motivações políticas”, acrescenta.

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