Um atirador abriu fogo nesta segunda-feira na recepção do Mercy Hospital & Medical Center, em Chicago, nos Estados Unidos. De acordo com o Chicago Tribune, ele foi morto após ferir pelo menos três pessoas, uma delas um policial. Autoridades locais ainda não confirmaram o total de vítimas.
A polícia realiza buscas na área do hospital para averiguar se há mais envolvidos, segundo a rede de televisão CBS. Os médicos e funcionários foram removidos do estabelecimento. A polícia apela à população para evitar a área.
“Ele (o policial) está em situação crítica, mas recebendo excelentes cuidados. Por favor, rezem por ele”, afirmou o porta-voz da corporação, Anthony Guglielmi.
À CBS, a testemunha Hector Avitia afirmou que estava dentro do hospital, esperando por resultados de exames feitos por sua mulher, quando um homem vestido com roupas pretas, no estacionamento, abriu fogo inúmeras vezes contra uma pessoa caída no chão.
Ele contou que houve troca de tiros entre o agressor e um policial, que chegou ao local em um veículo SUV. Avitia disse ainda ter visto o atirador recarregar sua arma, atirar novamente na pessoa caída e entrar no hospital. Ali, ele disparou novamente. O atirador tinha uma pistola semiautomática com muitos pentes de projéteis.
O jornal Chicago Tribune colheu o testemunho de Erix Horton, funcionário da área ambiental do hospital. Ele contou que estava terminando sua jornada de trabalho quando o atirador ingressou na recepção e pelo menos um de seus colegas foi atingido. Todas as pessoas tentaram se proteger, inclusive Horton, em uma sala próxima à de emergência, com tranca especial.
“Uma equipe de bombeiros estava justamente trazendo um paciente para a sala naquele momento”, comentou. “Muita coisa veio à minha cabeça. Como ir para casa e ver minha mulher e meus filhos.”
Outra testemunha, Charlie Wells, disse ao Chicago Tribune que estava na sala de emergência para tratar um ferimento quando ouviu os tiros na recepção. A seu lado estavam cerca de quinze pessoas. Ele se jogou no chão. “Foi um caos. Todos estavam em pânico.”
O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, e o superintendente da polícia da cidade, Eddie Johnson, estão monitorando os trabalhos da central policial.