Atirador da Flórida tinha transtornos psicológicos, diz irmão
Esteban Santiago, de 26 anos, serviu na Guarda Nacional dos Estados Unidos até agosto de 2016
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h55 - Publicado em 6 jan 2017, 21h28
O atirador Esteban Santiago, que matou cinco pessoas em um aeroporto da Flórida, nesta sexta-feira, foi militar do Exército americano e estava tratando problemas psicológicos, disse seu irmão. Em entrevista à agência Associated Press, Bryan Santigo afirmou que sua família recebeu uma ligação da namorada do atirador recentemente e a mulher lhes alertou sobre a situação de Esteban.
De acordo com fontes da emissora ABC, o atirador de 26 anos pegou um voo de Anchorage, no Alaska, até Minneapolis, na noite passada, e depois embarcou para o aeroporto de Fort Lauderdale, onde abriu fogo. Um revólver foi despachado legalmente em sua bagagem.
Segundo testemunhas, Santiago tirou a arma da mala em um banheiro do Terminal 2, dentro da área de recebimento de bagagem, e atirou aleatoriamente contra outros passageiros, recarregando o revólver diversas vezes. O jovem foi detido ainda no local e não resistiu à prisão, informou a polícia.
Segundo Bryan, seu irmão nasceu em Nova Jersey, mas se mudou para Porto Rico aos dois anos. Ele cresceu na ilha e serviu como militar da Guarda Nacional no território por alguns anos. Em 2010, Esteban foi enviado para o Iraque onde serviu durante um ano, informaram autoridades porto-riquenhas.
O atirador vivia no Alasca nos últimos anos e, de acordo com a rede CBS, serviu na Guarda Nacional até agosto de 2016, quando foi dispensado por “performance insatisfatória”. Ultimamente, o atirador prestava serviços para a empresa de segurança Signal 88, na cidade de Anchorage.
Alucinações
Em novembro, Santiago foi ao escritório do FBI em Anchorage e relatou uma série de teorias da conspiração, informou uma fonte da rede ABC. O jovem teria afirmado, inclusive, que estava sendo forçado pelo governo americano a assistir vídeos do grupo extremista Estado Islâmico (EI). Santiago pareceu incoerente ao ser entrevistado por agentes e, por isso, foi enviado para uma avaliação psicológica.
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