O chefe de polícia de Tulsa, Wendell Franklin, afirmou nesta quinta-feira, 2, que o atirador que matou quatro pessoas em um hospital na cidade na véspera estava buscando seu médico, que ele culpou pela dor nas costas que sentiu após uma cirurgia.
O suspeito entrou em um prédio no campus do complexo hospitalar St. Francis, no estado de Oklahoma, com uma arma semiautomática que tinha comprado no mesmo dia. Segundo o chefe de polícia, que deu as declarações em uma coletiva de imprensa, ele abriu fogo contra qualquer um que encontrou. Dois médicos, uma recepcionista e um paciente morreram.
O suspeito “entrou com a intenção de matar o Dr. (Preston) Phillips e qualquer um que cruzasse seu caminho”, disse Franklin. As autoridades encontraram uma carta do atirador que deixava claro que o ataque não foi aleatório.
Phillips, de 59 anos, o cirurgião que tratou Lewis, foi morto junto com a Dra. Stephanie Husen, uma especialista em medicina esportiva de 48 anos. Amanda Glenn, uma recepcionista, e William Love, um paciente, também foram mortos.
“Eles ficaram no caminho e (o suspeito) os matou”, disse Franklin.
O atirador, que a polícia disse morar em Muskogee, Oklahoma, a cerca de 80 quilômetros de Tulsa, teve alta do hospital em 24 de maio após uma cirurgia nas costas. Depois, o homem ligou várias vezes reclamando de dor, segundo o chefe da polícia.
O tiroteio ocorre logo após dois outros assassinatos em massa nos Estados Unidos, que reabriram o sobre o controle da posse de armas de fogo. O atirador de Oklahoma comprou o rifle que levou para o hospital em uma loja de armas local na quarta-feira, e três dias antes ele também comprou uma pistola em uma loja de penhores.
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O suspeito estacionou no segundo andar da garagem anexa ao edifício Natalie, um prédio de consultórios médicos de cinco andares e entrou pela entrada do segundo andar. A polícia chegou ao local três minutos depois de receber um chamado sobre um tiroteio no hospital.
Depois de matar as quatro pessoas, o atirador se suicidou.
“Quando recebemos uma ligação como essa, desconsideramos quaisquer medidas de segurança para nós mesmos e entramos no prédio para lidar com a ameaça. Nossa filosofia é parar a ameaça e por qualquer meio necessário”, disse Franklin. “É assim que fomos treinados.”