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Áustria ameaça usar tropas contra imigração na fronteira italiana

País europeu, que em 2015 fechou as fronteiras com a Hungria e a Eslovênia para controlar a entrada de refugiados, deslocou 750 soldados para a Itália

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h02 - Publicado em 4 jul 2017, 13h09

A Áustria ameaçou, na segunda-feira, colocar soldados na fronteira com a Itália para impedir o fluxo de imigrantes. Após a advertência, feita pelo ministro da Defesa, Hans Peter Doskozil, o ministro das Relações Exteriores italiano convocou o embaixador austríaco Rene Pollitzer para discutir o assunto.

“Espero ativar os controles de fronteira muito em breve e vamos solicitar a ajuda” do Exército, declarou Hans Peter Doskozil ao jornal Kronen Zeitung. Segundo o jornal, o ministro avaliou a medida como “indispensável”, caso não se detenha a chegada de imigrantes a partir da Itália”.

A Áustria faz divisa com oito países com circulação livre em função da União Europeia, mas fechou as fronteiras com a Hungria e a Eslovênia em 2015, para controlar a entrada de refugiados. Com isso, o passo de Brennero, uma passagem nos Alpes que liga a Itália à Áustria, se tornou um ponto crítico de migração potencial.

O governador de Tirol do Sul, região italiana que engloba Brennero, procurou desarmar as tensões. Ele disse que a Áustria emitiu avisos semelhantes sobre a fronteira anteriormente, e a situação permaneceu “silenciosa e estável”.  Segundo Doskozil, no entanto, quatro veículos blindados, com 750 soldados, já estão “disponíveis” para a missão na fronteira italiana.

O ministro austríaco afirmou ainda que uma implantação militar na fronteira será “indispensável se o influxo para a Itália não diminuir”. Mais de 85 mil imigrantes e refugiados chegaram à Itália pelo Mediterrâneo neste ano, segundo a Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), enquanto outros 2 mil morreram ou desapareceram tentando a travessia.

“É insuportável, precisamos que os outros países se unam à Itália e compartilhem esta responsabilidade”, disse na segunda-feira Vincent Cochetel, enviado especial da Acnur.

(com AFP)

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