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‘Batalha de Donbas’ é comparada a confrontos da II Guerra Mundial

Centro da disputa entre Rússia e Ucrânia, região está há oito anos em guerra e se prepara para embate ainda mais intenso entre as nações

Por Da Redação
Atualizado em 19 abr 2022, 12h55 - Publicado em 19 abr 2022, 11h31
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  • A região do Donbas, no leste da Ucrânia, será palco de uma batalha intensa entre as tropas da Rússia e o exército ucraniano. Centro das disputas entre os países comandados por Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin, a região sofre os impactos da guerra há oito anos, desde que forças separatistas pró-Moscou começaram a ocupar as cidades de Donetsk e Luhansk.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e autoridades do governo do país disseram, na segunda-feira 18, que forças russas lançaram uma nova ofensiva na maior parte do leste da Ucrânia – e a “Batalha de Donbas” já começou.

    “Agora podemos dizer que as forças russas iniciaram a batalha de Donbas, para a qual se prepararam há muito tempo”, disse Zelensky, em um discurso em vídeo.

    Autoridades de ambos os países mencionaram o início de uma ‘nova fase’ do conflito, com um aumento da ofensiva dos dois lados.

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em uma entrevista para a televisão indiana enfatizou que a nova etapa do que ele chama de “operação especial” será um momento muito importante.

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    Em entrevista à CNN, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, estimou que a “batalha de Donbas” terá impactos semelhantes aos confrontos da II Guerra Mundial.

    Nas últimas semanas, a Rússia vem deslocando seus soldados do norte para o leste da Ucrânia. O Ministério da Defesa russo informou que o exército do país realizou 1.260 ataques na madrugada desta terça-feira, 19. O número é quatro vezes maior ao dos ataques registrados pelo governo russo na segunda-feira 18.

    A intenção do exército russo é tomar o controle de Mariupol e da região de Donbas, local que tem sido a linha de frente do conflito entre Ucrânia e Rússia desde 2014, que já deixou cerca de 15.000 mortos.

    Ocupadas por forças separatistas pró-Rússia, a região compreende as cidades de Donetsk e Luhansk, usadas como pretexto de Putin para invadir a Ucrânia. 

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    Enquanto a Rússia defende a independência das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk, o governo ucraniano afirma que forças separatistas são “invasoras” e “ocupantes”. Nesta medição de forças entre as nações vizinhas, nenhuma das duas parece disposta a ceder.

    + Rússia volta a atacar arredores de Kiev semanas após retirada da região

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou em entrevista à CNN que não está disposto a abrir mão de território no Leste do país para acabar com a guerra com a Rússia. Isso porque não haveria nenhuma garantia de que Vladimir Putin não tentaria novamente tomar a capital ucraniana, Kiev, se capturar Donbas.

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