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Biden afirma discutir possível ataque a indústria petrolífera do Irã

Em momento de alta tensão no Oriente Médio, comentário do presidente desencadeou um aumento nos preços globais do petróleo

Por Da Redação Atualizado em 4 out 2024, 10h43 - Publicado em 3 out 2024, 18h38

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 3, que seu governo está discutindo a possibilidade de Israel atacar a indústria petrolífera iraniana, em retaliação ao maior ataque do Irã contra o território israelense.

Durante conversa com repórteres do lado de fora da Casa Branca, Biden não deixou claro se essas discussões eram internas ou se incluíam diálogos diretos com Israel, nem detalhou a posição dos EUA em relação a um possível ataque.

“Em primeiro lugar, não ‘permitimos’ que Israel atue; nós aconselhamos Israel”, afirmou Biden aos repórteres. “E nada acontecerá hoje.”

O presidente ressaltou que os EUA e seus aliados do G7 concordam que Israel tem o direito de responder “proporcionalmente” ao lançamento de mais de 180 projéteis iranianos contra o país na terça-feira, e reiterou sua oposição a qualquer ação contra o programa nuclear do Irã.

Questionado sobre a possibilidade de um ataque israelense às instalações petrolíferas iranianas, Biden afirmou: “Estamos discutindo isso. Acho que seria um pouco… de qualquer forma”, interrompendo a frase.

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Poucos minutos depois, os preços do petróleo atingiram seu maior nível em um mês, com o petróleo Brent subindo até 5%, alcançando US$ 77,65 por barril.

O comentário do presidente norte-americano pode impactar negativamente a campanha da vice-presidente Kamala Harris nas eleições presidenciais, visto que um aumento nos preços do petróleo, elevando o custo da gasolina nos EUA, não seria favorável para sua candidatura.

Autoridades dos EUA e de Israel estão em diálogo sobre como reagir adequadamente à salva de 181 mísseis balísticos lançados pelo Irã.

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Embora a maioria tenha sido interceptada, alguns mísseis atingiram bases militares. Imagens de satélite divulgadas pela Associated Press revelaram danos em quatro locais da base aérea israelense de Nevatim, que foi um dos alvos do ataque iraniano.

A ofensiva iraniana, por sua vez, foi uma resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense em Beirute. O que começou como uma guerra em Gaza há um ano evoluiu recentemente para um grande conflito regional.

O Irã  informou Washington que um ataque israelense em grande escala provocaria retaliações contra Israel. Teerã também alertou que “se algum país prestar assistência ao agressor, será considerado cúmplice e um alvo legítimo”, em uma declaração emitida pela missão do Irã na ONU.

Esses alertas surgiram enquanto o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, buscava garantias de líderes do Golfo em uma cúpula em Doha, assegurando que permaneceriam neutros caso ocorresse um ataque conjunto israelense-americano ao Irã. O ministro das Relações Exteriores saudita, príncipe Faisal bin Farhan, declarou que pretende “encerrar de vez os desentendimentos com o Irã e desenvolver relações amistosas entre nós”.

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