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Biden faz evento drive-in com apoiadores na Pensilvânia

Modelo foi projetado para permitir distanciamento social entre participantes; democrata dirigiu discurso a trabalhadores que teriam sido ignorados por Trump

Por Da Redação
Atualizado em 18 set 2020, 13h16 - Publicado em 18 set 2020, 12h53

A campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos nunca foi tão incomum quanto neste ano. O candidato democrata e ex-vice-presidente Joe Biden optou por realizar um encontro com apoiadores ao estilo drive-in, minimizando o risco de contato e respeitando o isolamento social, na cidade de Scranton, Pensilvânia, na quinta-feira 17. Em um comício também na quinta, o presidente, Donald Trump, disse que a campanha de Biden é “a coisa mais estranha” que ele já viu.

O encontro, no qual o público teve oportunidade de realizar perguntas ao candidato junto de jornalistas, foi organizado pela emissora CNN. O democrata dirigiu seu discurso aos trabalhadores que teriam sido ignorados por um presidente mais preocupado com a bolsa de valores do que ajudar famílias de trabalhadores.

Por conta da pandemia de Covid-19, os tradicionais atos partidários sofreram mudanças. A Convenção Nacional Democrata, onde Biden foi formalmente oficializado como candidato do partido para encarar Trump, foi feita de modo totalmente virtual, algo inédito. As edições anteriores eram feitas em estádios lotados, com shows e multidões.

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No evento mais recente, quando o assunto foi coronavírus, Biden não poupou críticas a Trump. Em áudios divulgados pelo The Washington Post, o presidente confessou no início da pandemia a um jornalista que tinha consciência de que a Covid-19 era fatal, mas escolheu minimizar retoricamente o perigo para não causar pânico. “Ele sabia e não fez nada. É quase um crime”, afirmou Biden.

A resposta dos Estados Unidos contra a doença em seu território foi lenta no começo. À época, Trump preferiu comprar briga com governadores democratas do que dar uma resposta mais contundente. Hoje, o país é o principal afetado pela pandemia, seguido por Índia e Brasil.

A menos de sete semanas para a eleição, em 3 de novembro, Trump e Biden começam a intensificar as campanhas eleitorais. O democrata se coloca como uma alternativa tranquilizadora ao estilo mais combativo do republicano.

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Em Wisconsin, Trump realizou um comício na quinta-feira, onde classificou a campanha de Biden como a mais estranha que ele já viu, além de se focar nas promessas de crescimento econômico, assunto no qual o republicano tem vantagens nas pesquisas eleitorais.

Pelo Twitter, após o comício, Trump voltou a criticar o voto pelo correio, permitido dentro do sistema eleitoral americano, uma vez que, devido a pandemia, será mais utilizado nas eleições deste ano. Sem apresentar provas, o presidente afirma que será instaurado um “caos eleitoral” e que os resultados nunca poderão ser determinados com precisão.

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