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APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

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Biden vai regularizar situação de mais de 500 mil imigrantes nos EUA

Ação da Casa Branca, maior do tipo em décadas, valerá para cônjuges de cidadãos americanos que estão no país há pelo menos 10 anos

Por Da Redação
Atualizado em 18 jun 2024, 10h10 - Publicado em 18 jun 2024, 10h01
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  • Presidente dos EUA, Joe Biden, durante discurso sobre tornar a moradia mais acessível no país no Stupak Community Center, em Las Vegas. 19/03/2024
    O presidente dos EUA, Joe Biden, tem lutado com a questão da imigração ao longo de seu mandato e se esforça para entregar soluções antes das eleições de novembro. 19/03/2024 - (Ian Maule/Getty Images)

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se prepara para anunciar nesta terça-feira, 18, uma nova política que regularizará a situação de mais de 500 mil imigrantes no país. Maior ação voltada para estrangeiros sem documentos desde 2012, ela valerá para cônjuges de cidadãos americanos que estão no país há pelo menos 10 anos e tenham se casado até 17 de junho. O ato permitirá que essas pessoas trabalhem legalmente nos Estados Unidos e evitará que sejam deportadas.

    Além dos 500 mil cônjuges que a Casa Branca acredita que serão beneficiados pela lei, outros 50 mil jovens com menos de 21 anos cujos pais são casados com um cidadão americano também poderão obter a cidadania. Os que se qualificarem terão três anos para solicitar residência permanente nos Estados Unidos. Enquanto isso, terão direito a solicitar uma autorização de trabalho de três anos, vivendo sob “liberdade condicional”. Autoridades do governo estimam que a maioria das pessoas beneficiadas vem do México.

    + Chegada de imigrantes ilegais nos EUA pelo México cai pela metade

    Um alto funcionário da Casa Branca afirmou à mídia americana que o processo de inscrição ao programa provavelmente estará aberto até o final de setembro.

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    Devido ao alcance, este é o programa de auxílio a imigrantes sem documentos mais significativo desde que o governo de Barack Obama implementou a Ação Adiada para Chegadas na Infância, ou Daca, em 2012. O sistema protegeu da deportação mais de 530 mil estrangeiros que chegaram aos Estados Unidos quando crianças – conhecidos como Dreamers.

    Morde e assopra

    Em paralelo, duas semanas atrás Biden emitido uma ordem executiva abrangente que restringe a imigração ilegal. O dispositivo permite que autoridades americanas deportem pessoas na fronteira sem processar os seus pedidos de asilo quando um limite diário de chegadas pela divisa com o México for atingido.

    No momento do anúncio, Biden pediu que aqueles que consideram a medida “muito rigorosa” tivessem “paciência”, prometendo tornar o sistema de imigração do país “mais justo e equitativo”. A Casa Branca também planeja facilitar e acelerar o processo de visto para imigrantes altamente qualificados que entraram no país ilegalmente e receberam diplomas de universidades americanas ou uma oferta de emprego, incluindo os Dreamers.

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    Pesquisas de opinião mostram que a imigração é a principal preocupação de muitos eleitores americanos diante das eleições presidenciais de novembro.

    A NumbersUSA, uma organização que defende controles mais rigorosos da imigração, classificou a nova política como “inescrupulosa”.

    “Em vez de travar a pior crise fronteiriça da história, o presidente Biden excedeu a sua autoridade executiva ao usar um processo inconstitucional, contornando os eleitores e os seus representantes eleitos no Congresso, para enviar a mensagem de que anistia está disponível para aqueles que entram ilegalmente nos Estados Unidos”, disse o diretor da NumbersUSA, James Massa.

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    Enquanto isso, a União Americana pelas Liberdades Civis, ou ACLU, processou o governo Biden na semana passada pela ordem executiva que restringiu a imigração, argumentando que a ação viola a lei americana de conceção de asilo e refúgio.

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