Trinta e seis terroristas do Estado Islâmico (EI) morreram no ataque americano com a bomba MOAB no Afeganistão. A arma usada é o projétil não nuclear mais potente do arsenal dos Estados Unidos e também destruiu uma importante instalação do grupo jihadista, segundo o Ministério de Defesa afegão.
Um porta-voz do ministério, Muhammad Radmanish, disse também que uma grande quantidade de munição foi danificada. O porta-voz insistiu que o ataque não deixou vítimas civis.
O Estado Islâmico, por meio da agência de notícias Amaq, negou que tenham se registrado mortos ou feridos em suas fileiras após o ataque. A agência filiada aos extremistas divulgou a informação em um breve comunicado publicado na internet.
O bombardeio com a MOAB, uma bomba de 9.5 toneladas que tem poder de penetração suficiente para destruir instalações militares subterrâneas, foi executado ontem às 19h do horário local, (11h30 em Brasília), no distrito de Achin, na província oriental de Nangarhar, com a aprovação do presidente americano, Donald Trump.
Em um comunicado, o Ministério de Defesa afegão informou que um importante refúgio e três esconderijos do EI foram destruídos como consequência do impacto da denominada “mãe de todas as bombas”.
Segundo o texto, o grupo terrorista que começou a agir no Afeganistão em 2015 usava esse esconderijo “para coordenar seus ataques terroristas em diferentes partes da província” e na fronteira com Paquistão.
(Com EFE)