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Britânica deixa Estado Islâmico e pede ‘compaixão’ para voltar para casa

"Acabei de dar à luz, então estou realmente cansada", afirmou Shamima Begum, do acampamento na Síria, onde vive

Por AFP Atualizado em 17 fev 2019, 22h28 - Publicado em 17 fev 2019, 22h18
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  • Shamima Begum, em foto mostrada à imprensa inglesa pela irmã mais velha, Renu Begum, que tentava localizá-la: dois dos três filhos nascidos na Síria morreram (Laura Lean/POOL/AFP)

    Uma jovem britânica que se uniu ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria em 2015 e que vive em um campo de refugiados naquele país, onde deu à luz um bebê neste fim de semana, pediu neste domingo (17) “compaixão” e autorização para retornar ao Reino Unido.

    Seu caso ilustra o dilema enfrentado por vários governos europeus, divididos entre proibir o retorno de seus cidadãos extremistas por questões de segurança ou permitir que retornem para julgamento.

    “Acabei de dar à luz, então estou realmente cansada”, afirmou Shamima Begum à emissora Sky News. Este é o terceiro filho da jovem de 19 anos de Londres a nascer na Síria. Os dois primeiros bebês morreram de doenças e desnutrição.

    Shamima Begum expressou novamente sua intenção de retornar ao Reino Unido. “Após a morte do meu (outro) filho, percebi que é necessário que eu saia, por causa dos meus filhos”. Ela disse que teme que seu recém-nascido “morra no acampamento” dos refugiados de Al Hol no nordeste da Síria, onde ela está atualmente.

    “Eu acho que as pessoas deveriam ter compaixão por mim, por tudo que eu experimentei”, disse Shamima Begum. “Eu não sabia no que estava me metendo quando saí”.

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    Antes dessas declarações, sua família tinha divulgado um comunicado pelo Twitter de seu advogado, Mohamed Akunjee: “Soubemos que Shamima deu à luz seu filho, entendemos que ela e seu bebê estão bem”.

    A família reforçou que não tem “nenhum contato direto” com a jovem.

    No sábado, o presidente americano Donald Trump pediu para Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros aliados europeus “repatriarem mais de 800 combatentes do EI capturados na Síria para que sejam julgados”.

    “Não temos alternativa já que estaremos obrigados a libertá-los. Os Estados Unidos não querem que esses combatentes do EI se espalhem pela Europa”, insistiu.

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