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Camboja vai indicar Donald Trump ao Prêmio Nobel da Paz, diz vice-primeiro-ministro

Presidente dos EUA já foi nomeado à honraria pelo Paquistão e pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu, mas há poucas chances de vingar

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2025, 14h57 - Publicado em 1 ago 2025, 09h29

O Camboja vai indicar Donald Trump para o Prêmio Nobel da Paz, disse seu vice-primeiro-ministro, Sun Chanthol, nesta sexta-feira, 1º de agosto, devido à intervenção direta do presidente dos Estados Unidos para conter o conflito com a Tailândia que eclodiu há duas semanas devido a uma antiga disputa por fronteiras entre os países do Sudeste Asiático.

Em declarações a repórteres na capital cambojana, Phnom Penh, Chanthol agradeceu a Trump pela assistência nas negociações e disse que ele merecia ser indicado ao Nobel da Paz, o mais importante prêmio internacional concedido a um indivíduo ou organização que tenha feito o máximo para “promover a camaradagem entre nações”.

“Reconhecemos seus grandes esforços pela paz”, disse o vice-premiê, também o principal negociador comercial do Camboja, acrescentando que seu país também estava grato pela redução do tarifaço de Trump de 49% para 19% nesta sexta-feira.

Segundo a agência de notícias Reuters, foi um apelo do presidente americano na semana passada que rompeu o impasse nas conversas para encerrar o mais intenso conflito entre Tailândia e Camboja na última década, levando a um cessar-fogo negociado na Malásia na última segunda-feira 28. Pelo menos 43 pessoas morreram no fogo cruzado, que durou cinco dias e deslocou mais de 300 mil pessoas em ambos os lados da fronteira.

Indicações

O Paquistão também afirmou em junho que recomendaria o nome de Trump para o prêmio por seu trabalho na resolução de um conflito com a Índia, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse no mês passado que havia indicado o presidente devido à sua atuação nas tratativas para encerrar a guerra em Gaza.

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Após o anúncio da trégua entre Tailândia e Camboja, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou em uma publicação no X (antigo Twitter) que foi Trump tornou isso possível. “Deem a ele o Prêmio Nobel da Paz!”, disse ela.

Na quinta-feira 31, Leavitt voltou a defender que “já passou da hora” de Trump ganhar o prêmio.

“O presidente pôs fim aos conflitos entre Tailândia e Camboja, Israel e Irã, Ruanda e a República Democrática do Congo, Índia e Paquistão, Sérvia e Kosovo, e Egito e Etiópia. Isso significa que o presidente Trump negociou, em média, um acordo de paz ou cessar-fogo por mês durante seus seis meses de mandato. Já passou da hora de o presidente Trump receber o Prêmio Nobel da Paz”, disse ela, acrescentando que o líder americano é um “humanitário, com um grande coração”.

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É pouco provável, porém, que as indicações tenham futuro. Literalmente qualquer pessoa pode enviar uma carta ao Comitê Nobel para nomear um candidato. O nome de Trump já foi citado em 2018 e 2020 por diversas iniciativas diplomáticas; três vezes em 2021 (duas pelos chamados Acordos de Abraão entre Israel e vários países do Golfo e uma vez por um acordo comercial entre a Sérvia e Kosovo, que ele ajudou a intermediar); e outra vez em 2024, pelas mesmas supostas realizações. Todas, desnecessário dizer, malsucedidas.

Ao todo, 338 candidatos foram nomeados para a edição do Nobel da Paz de 2025. Deles, 244 são indivíduos e 94 são organizações, de acordo com o site da premiação. Para que a recomendação seja aceita, os indicados devem cumprir requisitos, que estabelecem uma lista de quem pode sugerir alguém ou uma instituição para disputar a honraria, uma vez que não é possível enviar uma indicação em benefício próprio.

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