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Candidato reformista vence as eleições presidenciais do Irã

Masoud Pezeshkian superou o ultranacionalista Saeed Jalil e pode adotar políticas de aproximação com o ocidente

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2024, 10h32

Em um resultado surpreendente, o candidato reformista Masoud Pezeshkian foi eleito novo presidente do Irã, superando o ultranacionalista Saeed Jalil. Com participação de 49,8% dos eleitores – um aumento significativo em relação ao primeiro turno -, Pezeshkian conquistou 16.384.403 de votos, contra 13.538.179 de Jalil. O resultado é um indicativo da insatisfação dos iranianos com as políticas tomadas pelo governos anteriores.

Sob o slogan “Pelo Irã”, Pezeshkian tem defendido uma série de mudanças importantes, como o fim das restrições ao uso da internet no país, o direito das mulheres de usar ou não a hijab e o direito a manifestações nas ruas sem que a polícia intervenha de forma truculenta. “O difícil caminho que temos pela frente não será suave, exceto com o seu companheirismo, empatia e confiança”, disse o presidente eleito após a vitória.

Durante a campanha, Pezeshkian também afirmou que o Irã ficou preso em uma gaiola econômica por conta da política externa adotada por seus antecessores, e acredita que é necessário apostar em uma cooperação maior com o ocidente com o objetivo de livrar o país das severas sanções impostas pelas potências ocidentais. Com a notícia de sua vitória, o mercado de ações subiu.

Considerado um “outsider” da política tradicional, Pezeshkian não tem tanta experiência, e sua campanha foi focada em sua integridade pessoal. Embora tenha dito que é leal ao líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, Pezeshkian também afirmou que pretende renunciar ao cargo se sentir que suas tentativas de mudança estiverem sendo frustradas e vai convocar a população a se retirar do processo político.

Ainda é cedo para dizer se o ocidente vai ajudar o presidente eleito ou manter a longa lista de sanções, impostas por conta do programa nuclear iraniano e pelo apoio do Irã ao Hezbollah, no Líbano, e aos rebeldes Houthi, Iêmen. Atualmente, o Irã está enriquecendo urânio em níveis próximos aos necessários para armamentos nucleares e tem um grande estoque do material, mas não possui ogivas nem tecnologia de mísseis.

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