Carro avança contra multidão em Berlim, deixando um morto
Polícia disse que 'ainda não sabe se foi um acidente ou um ato deliberado'; incidente lembra ataque de 2016 a um mercado de Natal em Berlim
Um carro atropelou um grupo de pessoas na rua em Berlim, na Alemanha, nesta quarta-feira, 8, matando uma pessoa e deixando cinco gravemente feridas, segundo um porta-voz do corpo de bombeiros. O incidente ocorreu em um distrito comercial da capital alemã popular entre turistas.
A polícia no local no oeste de Berlim informou que mais de uma dúzia de pessoas ficaram feridas. O grupo estava próximo à Igreja Memorial Kaiser Wilhelm, um dos marcos mais conhecidos da capital alemã, devastada pela guerra.
“Acredita-se que um homem tenha atropelado um grupo de pessoas. Ainda não se sabe se foi um acidente ou um ato deliberado”, disse um porta-voz da polícia, acrescentando que transeuntes o detiveram no local antes de entregá-lo às autoridades e ele recebeu tratamento médico.
“Estamos atualmente no local com cerca de 130 funcionários de emergência”, acrescentou a polícia. “O veículo, um carro pequeno, foi apreendido no local.”
Investigadores estão tentando determinar se o incidente foi um ataque deliberado ou, possivelmente, um acidente devido a alguma causa médica. O porta-voz da polícia disse que todas as possibilidades estão sendo avaliadas.
No local, cobertores cobriam o que parecia ser um corpo no chão em uma área isolada pela polícia. Um pequeno Renault prata ficou preso dentro de uma loja depois de quebrar uma janela de vidro. Os feridos que foram levados de maca para ambulâncias pelas equipes de resgate estavam aparentemente conscientes.
O incidente ocorreu perto do local onde houve um ataque fatal em 19 de dezembro de 2016, quando Anis Amri, um tunisiano com ligações islâmicas que teve seu pedido de asilo negado pela Alemanha, sequestrou um caminhão, matou o motorista e dirigiu o veículo contra um mercado de Natal lotado no oeste de Berlim, matando mais 11 pessoas e ferindo dezenas de outras.
Amri então fugiu para a Itália, onde a polícia italiana o matou a tiros.