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Casa Branca acusa democratas de fabricar caso contra Trump em investigação sobre Epstein

Mensagem encontrada em acervo de Epstein reacende pressão por transparência no Congresso americano

Por Ernesto Neves Atualizado em 9 set 2025, 16h45 - Publicado em 9 set 2025, 16h39

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada nesta terça-feira, 9, sobre as revelações envolvendo o ex-presidente Donald Trump e Jeffrey Epstein.

Ela respondeu que os democratas “poderiam ter demonstrado sensibilidade com as vítimas há quatro anos, quando Joe Biden estava no poder, e exigido transparência”.

Segundo ela, as vítimas do predador sexual estão sendo usadas como “peões políticos para tentar manchar e criar um embuste” contra Trump.

Leavitt afirmou ainda que “analistas forenses” concluíram que a assinatura encontrada em uma das mensagens atribuídas a Trump, em um álbum de aniversário de Epstein, não corresponde à dele. “O presidente não escreveu essa carta. Ele não a assinou.”

A polêmica ganhou força após a divulgação de um álbum de aniversário de 50 anos de Epstein, liberado na segunda-feira (8) por democratas do Comitê de Supervisão da Câmara.

Entre os registros, aparece uma fotografia de Epstein segurando um cheque simbólico com a assinatura de Trump e uma anotação que sugere que o financista teria “vendido” uma mulher ao então empresário por US$ 22.500.

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Na imagem, também estão Joel Pashcow, frequentador do resort Mar-a-Lago e membro de longa data do círculo social de Trump, e uma terceira pessoa, aparentemente uma mulher, cujo rosto foi ocultado.

A legenda, atribuída a Pashcow, dizia: “Jeffrey mostrando cedo seu talento com dinheiro e mulheres! Vende [redação] ‘totalmente depreciada’ a Donald Trump por US$ 22.500”.

Em seguida, acrescentava: “Também mostrou cedo seu talento com pessoas. Apesar de eu ter feito o negócio, não vi nenhum dinheiro pela garota!”

O Wall Street Journal revelou que a mulher retratada teria apenas socializado com Epstein e Trump nos anos 1990, sem qualquer relação romântica com ambos.

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Seu advogado afirmou que ela cortou vínculos com Epstein em 1997, não conhecia Pashcow e classificou a nota como uma “farsa nojenta e profundamente perturbadora”.

O nome de Pashcow já havia aparecido em registros de voos de Epstein. Ele vive em Palm Beach, próximo a Mar-a-Lago, e é ligado à empresa de investimentos Nassau Capital.

Em 2020, uma reportagem da revista Mother Jones mostrou que ele integrava o conselho da fundação de polícia e bombeiros da região. Confrontado sobre Epstein, respondeu à publicação: “Você é realmente patético, sabia disso?”

Segundo os democratas, o chamado “livro de aniversário” teria sido organizado por Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein, condenada em 2022 a 20 anos de prisão por tráfico sexual.

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O material surgiu em meio a críticas bipartidárias sobre a forma como o governo Trump lidou com arquivos ligados ao financista.

Durante a campanha de 2024, Trump prometeu divulgar uma lista completa de clientes de Epstein. No entanto, ao assumir a presidência, o Departamento de Justiça declarou que tal registro não existia. Desde então, Trump passou a chamar as revelações de “fraude democrática”.

Trump e Epstein mantiveram amizade por décadas, até romperem em 2004. Segundo o presidente, o afastamento ocorreu porque Epstein teria “roubado” funcionárias do spa de Mar-a-Lago, entre elas Virginia Giuffre, que mais tarde denunciaria ter sido vítima de abuso.

Epstein foi condenado em 2008 por solicitação de prostituição de menor e morreu em 2019, em uma prisão federal, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual.

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Em ligação à NBC nesta terça, Trump evitou comentar o caso, afirmando que se trata de um “assunto encerrado”.

A controvérsia reacende acusações antigas contra Trump por conduta abusiva em relação a mulheres. Em 2016, ele foi flagrado em gravação vangloriando-se de poder “agarrar” mulheres por conta de sua fama.

Nas últimas décadas, dezenas de denúncias de assédio e abuso foram feitas contra ele, todas negadas.

Em 2023 e 2024, júris civis o consideraram responsável por abusar sexualmente da escritora E. Jean Carroll nos anos 1990 e por difamá-la.

Na segunda-feira (8), uma corte de apelação decidiu que Trump não poderá usar imunidade presidencial para evitar o pagamento de US$ 83,3 milhões em indenização à autora.

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