A Casa Branca comemorou nesta quarta-feira, 5, a absolvição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um processo de impeachment considerado “corrupto” pelo governo do país.
“Hoje, a farsa da tentativa de impeachment tramada pelos democratas acabou com a completa exoneração do presidente Donald Trump. Como dissemos o tempo todo, ele não é culpado”, disse em comunicado a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham.
“O Senado votou por rejeitar os artigos do impeachment, que não tinham base, e apenas os oponentes políticos do presidente – todos os democratas e um candidato presidencial republicano fracassado – votaram pelos artigos fabricados”, completou.
A porta-voz se referia ao senador republicano Mitt Romney, único a votar pela condenação de Trump na acusação de abuso de poder, tornando-se assim o primeiro parlamentar da história dos EUA a apoiar um impeachment de um presidente de seu partido.
O comunicado de Grisham foi a primeira reação oficial da Casa Branca ao resultado do processo. Trump planeja comentar a vitória política em um pronunciamento, mas, nas redes sociais, postou um vídeo, já publicado em outras ocasiões.
A montagem exibe várias placas com datas de eleições presidenciais seguidas, o que dá a entender que ele gostaria de ficar no poder muito além de um eventual segundo mandato permitido pela Constituição.
O coordenador da campanha à reeleição de Trump, Brad Parscale, definiu o impeachment como “o pior erro de cálculo da história política americana”. Para ele, o processo só fortaleceu as chances do presidente se reeleger nas eleições de novembro.
No comunicado oficial, a porta-voz da Casa Branca afirmou que o “processo corrupto” conduzido pelos democratas, “baseado em uma série de mentiras”, tinha como objetivo reverter os resultados das eleições de 2016 e interferir no pleito deste ano.
“O congressista Adam Schiff (escolhido como promotor do caso) mentiu ao Congresso e ao povo americano com uma declaração totalmente inventada sobre a ligação do presidente (com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski). Não haverá castigo?”, questionou Grisham.
(com EFE)