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Casa Branca condena Amazon por plano de expor custo de tarifas em produtos: ‘Hostil’

Medida é tentativa de não se responsabilizar pelo iminente aumento de preços ao consumidor; porta-voz do governo Trump acusa empresa de 'ato político'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 abr 2025, 14h35 - Publicado em 29 abr 2025, 12h01

A Amazon, no afã de não ser responsabilizada pelo iminente aumento de preços ao consumidor devido ao tarifaço promovido pelo governo Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, planeja exibir o impacto específico das novas taxas sobre todos os seus produtos. A Casa Branca não está nada feliz com o plano e, nesta terça-feira, 29, condenou a medida como “hostil” e “um ato político”.

O presidente Trump impôs um tsunami de tarifas aos parceiros comerciais, incluindo a China, que viu as taxas de exportações aos Estados Unidos aumentarem em 145% desde que o republicano assumiu o cargo.

Como são as empresas americanas e seus clientes que pagam o custo dos impostos, ficou claro que os preços devem subir. Já houve até compras massivas de iPhones por pânico. Por enquanto, porém, não há um indicador claro de quanto as tarifas impactarão itens específicos.

De acordo com o portal Punchbowl News, a Amazon planeja exibir esse detalhe – quanto as novas taxas adicionaram ao preço do produto – ao lado de cada item afetado. A empresa ainda não anunciou o plano publicamente, e não está claro como apresentará esses dados.

Revolta da Casa Branca

A Casa Branca levou a publicação a sério o suficiente para criticar a gigante do e-commerce por suas ações.

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“Por que a Amazon não fez isso quando o governo Biden elevou a inflação para o nível mais alto em 40 anos?”, perguntou a porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca. “Este é um ato hostil e político da Amazon.”

Ela acrescentou, porém, que a medida não foi uma surpresa, considerando uma reportagem da Reuters de 2021 que afirmava que a empresa de tecnologia havia feito parceria com um “braço de propaganda chinês”. A Casa Branca publicou no X, antigo Twitter, um link para a matéria nesta terça-feira.

“Portanto, este é mais um motivo pelo qual os americanos devem comprar produtos americanos”, concluiu Leavitt, destacando o que o governo Trump caracteriza como esforços para fortalecer cadeias de suprimentos e impulsionar a indústria nacional.

Ela se recusou a dizer se Jeff Bezos, CEO da Amazon, ainda é um apoiador de Trump. O executivo foi uma das principais figuras do Vale do Silício a participar da interminável fila de beija-mão que se formou em Mar-­a-Lago, na Flórida, após a vitória do republicano na eleição presidencial de novembro.

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