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Casa Branca inicia demolição da Ala Leste para construir salão de baile de Trump

Projeto bilionário contraria promessa do presidente de que obra não 'interferiria' no edifício existente

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 out 2025, 19h05 •

A Casa Branca começou, nesta segunda-feira, 20, a demolição da Ala Leste para dar lugar ao novo salão de baile desejado pelo presidente Donald Trump. Orçado em US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), o projeto ampliará a residência histórica em 8.400 metros quadrados e permitirá eventos para até 650 pessoas — mais do que o triplo da capacidade do Salão Leste.

Financiado pelo próprio presidente e por doadores privados, o projeto anunciado no final de agosto contraria a promessa de Trump de que a construção não interferiria na estrutura histórica da residência oficial. Especialistas em preservação histórica e ética governamental já alertavam para potenciais impactos na integridade do edifício.

Segundo Trump, a reforma é necessária para receber líderes mundiais e outros convidados sem a adição de uma tenda no gramado sul da Casa Branca. O novo salão será “substancialmente separado do edifício principal, mas manterá a tradição arquitetônica da Ala Leste”, destacou Karoline Leavitt, porta-voz do governo.

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A reforma seria um dos maiores projetos nos jardins da Casa Branca desde que o presidente Harry Truman (1945-1953) criou o que hoje é a Ala Oeste. De acordo com imagens divulgadas pelo governo, a ideia é construir um salão de baile que se assemelharia a um dos cômodos de Mar-a-Lago, a mansão/resort de Trump. Uma das fotos mostra um salão decorado com lustres e cadeiras douradas em volta de dezenas de mesas.

O quanto a Ala Leste da Casa Branca mudará ainda não está claro. Trump afirmou estar focado em manter a integridade e a tradição da residência presidencial.

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Embora historiadores e especialistas em ética governamental afirmem que presidentes têm autoridade para conduzir a reforma, eles levantam preocupações sobre o financiamento do novo salão de baile e a contratação das empresas de arquitetura — não está claro se foi um processo competitivo, ou se entidades ligadas ao republicano foram beneficiadas. O projeto está sendo executado pelos escritórios McCrery Architects, Clark Construction e AECOM.

Embora o governo tenha apresentado o fato de que não são os contribuintes que vão pagar pelo novo salão de baile como trunfo, o financiamento por doadores voluntários abre espaço para conflitos de ética. Além disso, especialistas alertam que a ampliação da Casa Branca pode permitir que Trump e futuros governos convidem seus doadores à residência presidencial, ao invés de realizar os tradicionais comícios, preparando terreno para uma abordagem cada vez mais transacional.

+ Após salão de baile bilionário, Trump quer erguer ‘Arco do Triunfo’ americano

Em seu segundo mandato, Trump vem tentando remodelar as instituições americanas à sua imagem por meio de mudanças políticas abrangentes — mas parece também querer deixar sua marca na estrutura física da Casa Branca. Antes do salão de baile, ele já redecorou o Salão Oval (com direito a uma profusão de ornamentos dourados), o Rose Garden e instalou um novo mastro de bandeira em frente ao edifício que abriga o poder executivo dos Estados Unidos.

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A nova obra também se soma a um cenário de polêmica sobre modernização e uso de recursos privados em propriedades públicas. Trump anunciou recentemente planos para erguer o “Arc de Trump”, uma versão americana do Arco do Triunfo, em frente ao Memorial Lincoln, também financiada por apoiadores do presidente.

O “Arc de Trump” seria erguido no fim da Memorial Bridge, às margens do rio Potomac, e comemoraria os 250 anos da independência americana, em 2026.

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