Um celular perdido levou à prisão, nesta segunda-feira, de um casal na Rússia acusado de pelo menos trinta assassinatos e de atos de canibalismo cometidos ao longo dos últimos vinte anos, de acordo com jornais locais e com a agência estatal de notícias do país, RIA Novosti.
O caso surgiu quando, no início do mês, um trabalhador entregou à polícia da região de Krasnodar, no sul da Rússia, um celular encontrado na rua contendo fotos perturbadoras de um uma pessoa posando ao lado dos membros decepados de uma mulher. Os oficiais rastrearam o responsável pelas imagens e prenderam Dmitry Baksheev, de 35 anos, e sua esposa, Natalia, no dormitório da academia militar da cidade. Um balde ensanguentado foi encontrado no local.
Segundo jornais locais, o casal mantinha um estoque de carne enlatada feita a partir de restos humanos e alimentava a si mesmo e os oficiais da academia militar da cidade Krasnodar com a produção. Até o momento, a polícia, de acordo com relatos ainda não confirmados pelas autoridades, encontrou em um porão e em freezers pacotes com membros de sete vítimas, 19 fragmentos diferentes de pele humana e outros restos mortais guardados em jarras.
Inicialmente, o homem acusado dos crimes alegou ter encontrado os pedaços de corpos em uma floresta. Uma fonte disse à RIA Novosti que, durante o interrogatório, o suspeito admitiu ser o responsável por dois assassinatos – o da mulher cujos membros aparecem nas fotos do celular e de outra pessoa morta em 2012. As autoridades locais anunciaram que “o envolvimento dos detidos em outros crimes pela região será apurado ao longo das investigações”.