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Catar nega versão da Casa Branca sobre aviso prévio de ataque israelense em Doha

Washington afirma que ofensiva contra líderes do Hamas não favorece objetivos dos EUA ou de Israel

Por Ernesto Neves Atualizado em 9 set 2025, 17h37 - Publicado em 9 set 2025, 17h31

A Casa Branca afirmou, na tarde desta terça-feira, 9, que avisou o Catar sobre o ataque aéreo promovido por Israel contra lideranças do Hamas em Doha, capital do emirado. O governo catari, porém, negou a versão.

Segundo a porta-voz Karoline Leavitt, o presidente Donald Trump determinou que seu enviado especial, Steve Witkoff, informasse os cataris sobre a ofensiva.

“Bombardear unilateralmente dentro do Catar, uma nação soberana e aliada próxima dos Estados Unidos, não ajuda os objetivos de Israel ou da América. Mas eliminar o Hamas, que lucra com a miséria em Gaza, é um objetivo digno”, disse Leavitt.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar reagiu de forma imediata.

“As alegações de que o governo foi avisado previamente são completamente falsas”, afirmou o porta-voz Majed al-Ansari. Ele disse que a ligação de um funcionário americano ocorreu apenas quando as explosões já eram ouvidas em Doha.

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O ataque ocorreu em uma área residencial da capital. O Hamas declarou que cinco de seus membros foram mortos, embora a principal equipe de negociação tenha sobrevivido. O Ministério do Interior catarense confirmou a morte de um oficial de segurança local.

Para Doha, a ação israelense foi um ato “covarde” e uma “violação flagrante da soberania e da segurança nacional”.

O Catar tem desempenhado papel central nas negociações de cessar-fogo apoiadas por Washington, tendo intermediado uma trégua em novembro de 2023 e outra de seis semanas em janeiro de 2025.

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A ofensiva israelense ocorre dias após Trump advertir o Hamas sobre as consequências de não aceitar sua nova proposta de cessar-fogo.

Em comunicado, o grupo palestino afirmou que o ataque comprova que o governo de Benjamin Netanyahu “não deseja qualquer acordo” e acusou os Estados Unidos de serem cúmplices ao apoiar Israel.

Após o episódio, Trump conversou com Netanyahu e também com o emir Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani.

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Segundo o órgão oficial do emirado, o líder catari condenou o bombardeio e alertou que a ação ameaça a estabilidade regional e bloqueia esforços diplomáticos.

“O Catar tomará todas as medidas necessárias para proteger sua segurança e preservar sua soberania”, afirmou.

O ataque ocorreu a poucos quilômetros da base de Al Udeid, a maior instalação militar americana no Oriente Médio, que abriga cerca de 10 mil soldados dos EUA, além de forças do Reino Unido e da própria Força Aérea do Catar.

O episódio também pressiona vizinhos do Catar, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos — que normalizaram relações com Israel em 2020, a se posicionarem.

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