Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Censura chinesa suspende quase 10.000 contas em redes sociais

Segundo órgão de controle do Partido Comunista, páginas espalhavam fake news, distribuíam pornografia e extorquiam outros usuários

Por Da Redação
Atualizado em 13 nov 2018, 12h41 - Publicado em 13 nov 2018, 12h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O departamento encarregado de monitorar e censurar as redes na China, a Administração do Ciberespaço (CAC), anunciou nesta terça-feira, 13, a suspensão de mais de 9.800 contas em redes sociais.

    Segundo o órgão, as páginas publicavam informações consideradas ilegais pela Justiça local. A campanha de “limpeza e retificação de uma série de fenômenos incontrolados” começou no último dia 20 de outubro, explicou a CAC em comunicado emitido ontem à noite.

    O órgão censor acusou populares plataformas sociais como WeChat – o equivalente chinês do WhatsApp, propriedade do gigante tecnológico Tencent – e Sina Weibo – o Twitter chinês – de “falta de responsabilidade, gestão negligente e tolerância diante da proliferação selvagem” destes tipos de contas.

    Segundo o documento, alguns destes usuários “propagavam informação política danosa, alteravam maliciosamente a história do Partido e do país, caluniavam heróis e desacreditavam a imagem do país”.

    “Outros criavam rumores, disseminavam informações falsas e perturbavam a ordem social normal”, acrescentou.

    A CAC também indicou que algumas destas contas publicavam pornografia, “desafiavam a moralidade”, extorquiam outros usuários ou infringiam os direitos de propriedade intelectual, entre outras acusações.

    Continua após a publicidade

    Após reunir-se com os funcionários da censura cibernética, diretores das citadas redes sociais afirmaram que supervisionariam a opinião pública e que “retificariam e administrariam de maneira estrita” suas plataformas.

    Por último, a CAC pediu no seu comunicado que “toda a sociedade participe da limpeza e do desenvolvimento ordenado da mídia”, e agradeceu a colaboração dos que denunciaram “a informação ilegal e danosa” para “manter a ordem da comunicação em rede” e garantir um “ciberespaço limpo, positivo, saudável e ordenado”.

    Em maio de 2017, o governo chinês anunciou medidas para estreitar o controle sobre os meios de comunicação, como a imposição de editores-chefes e redações aprovadas pelas autoridades comunistas em todos os sites de informação do país.

    Desde então, os meios de comunicação também devem “seguir a linha do Partido Comunista” e cumprir determinadas medidas de “emergência” que o regime impõe diante de alguns eventos, como por exemplo, permitir apenas a publicação de informação proveniente de veículos oficiais em relação a desastres naturais ou outros assuntos sensíveis.

    Continua após a publicidade

    A China é o país com mais internautas do mundo (cerca de 700 milhões), mas, ao mesmo tempo, um dos que exercem maior controle nos conteúdos. Populares sites como Google, Facebook, Twitter e YouTube estão bloqueados no país há anos.

    (Com EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.