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Cerco de Trump: Receita Federal dos EUA demitirá mais de 6.000 funcionários

IRS está no meio de seu período de mais intensa produtividade, com prazo de declaração de imposto de renda marcado para 15 de abril

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 fev 2025, 16h57

O Internal Revenue Service (IRS), como é chamada a Receita Federal dos Estados Unidos, demitirá cerca de 6 mil funcionários, informou a agência de notícia Reuters nesta quinta-feira, 20. O anúncio de rescisões em massa foi feito pela diretora de aquisição de talentos do órgão, Christy Armstrong, que teria apelado, emocionada, para que os trabalhadores se apoiassem nesse momento, segundo uma fonte familiarizada.

Trata-se de um novo capítulo do plano do presidente americano, Donald Trump, de desinchar a máquina estatal ao demitir funcionários de suposta baixa produtividade e, por consequência, reduzir os gastos do governo. A controversa empreitada é liderada pelo magnata Elon Musk, um dos principais conselheiros do republicano, que está à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês).

Os demitidos que entraram em período probatório gozam de menos proteções em relação aos funcionários de carreira, de acordo com a agência. Informações obtidas pela Reuters indicam que os desligamentos no IRS podem superar o anúncio de Armstrong e totalizar 6.700 pessoas. Na mira, estão pessoas contratadas durante o programa de expansão do ex-presidente Joe Biden.

O democrata procurava intensificar a fiscalização sobre contribuintes ricos, o que culminou na contratação de cerca de 20 mil pessoas, elevando o número total de trabalhadores da agência para 100 mil. O projeto de ampliação de Biden, segundo apoiadores de Trump, é um desperdício do dinheiro dos contribuintes. Em contrapartida, analistas independentes acreditam que a expansão poderia trazer benefícios, incluindo o aumento da receita e a redução de déficits orçamentários.

Ao contrário de outras agências federais, o IRS assumiu um posicionamento mais cauteloso na redução do corpo de funcionários. No momento, o órgão está no meio de seu período de mais intensa produtividade, diante do prazo de declaração de imposto de renda, 15 de abril. Acredita-se que mais de 140 milhões desses documentos individuais sejam enviados até o tempo limite.

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Demissões em massa

Na semana passada, o plano de Trump e Musk para demissões avançou sobre funcionários do Departamento de Educação, da Administração de Pequenos Negócios (SBA), do Departamento de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB) e da Administração de Serviços Gerais (GSA).

Os desligamentos levaram em consideração, segundo cartas enviadas a cerca de 45 trabalhadores em estágio probatório na SBA, que a “capacidade, conhecimento e competências (do servidor em questão) não atendem às necessidades atuais” e que o “desempenho não foi adequado para justificar um novo emprego na agência”.

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Estima-se que, entre SBA, SFPB e GSA, mais de 300 funcionários tiveram seus contratos rescindidos na semana passada. Os anúncios ocorreram após Musk afirmar que “agências inteiras” deveriam ser eliminadas. O projeto de demissões em massa engloba os 50 estados americanos, Porto Rico e Washington, DC, acrescentou a agência de notícias.

Até a última semana, o mais audacioso plano de Musk, apelidado de “Fork in the Road” (expressão que pode ser traduzida como “encruzilhada”), havia sido adiado por uma batalha judicial com sindicatos. O programa propõe uma demissão voluntária a funcionários federais, permitindo que recebam seus salários e benefícios até 30 de setembro, sem precisar trabalhar presencialmente ou com os cargos eliminados ao longo do tempo.

Após sindicatos entrarem com uma ação judicial, a proposta foi travada antes do prazo final de adesão, 6 de fevereiro. Mas um juiz distrital dos EUA em Boston, George O’Toole Jr, decidiu nesta quarta-feira 12 que as ofertas podem continuar, sob o argumento de que os sindicatos não tinham legitimidade legal para contestá-las.

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