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Chanceler ucraniano pede ‘papel importante’ da China para paz na Ucrânia

No sábado, principal negociador ucraniano já havia instado Pequim a se juntar ao Ocidente nas condenações à 'barbárie russa'

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 mar 2022, 13h02
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  • Chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, discursa na Assembleia Geral da ONU. 23/02/2022
    Chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, discursa na Assembleia Geral da ONU. 23/02/2022 (Timothy A. Clary/AFP)

    O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, instou nesta segunda-feira, 21, a China a desempenhar um “papel importante” em esforços para resolver o conflito desencadeado pela invasão da Rússia à Ucrânia.

    “Há décadas, as relações Ucrânia-China têm sido baseadas em respeito, entendimento e benefícios mútuos. Compartilhamos a posição de Pequim sobre a necessidade de encontrar uma solução política para a guerra contra a Ucrânia e instamos a China, como uma potência global, a desempenhar um papel importante neste esforço”, escreveu Kuleba em publicação nas redes sociais.

    + Nos bastidores da guerra, China move peças para se fortalecer contra EUA

    No início do mês, o chanceler já havia pedido mediação do governo chinês para um cessar-fogo.

    No sábado, o principal negociador ucraniano nas conversas entre Moscou e Kiev, Mykhailo Podolyak, já havia instado a China a se juntar ao Ocidente nas condenações à “barbárie russa”.

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    Pouco depois, no domingo, o embaixador da China nos Estados Unidos, Qin Gang, afirmou que seu país “fará tudo” para tentar diminuir a tensão e o conflito militar entre Rússia e Ucrânia, e que o relacionamento da China com a Rússia “não faz parte do problema” que levou a guerra.

    “Há desinformação sobre a China fornecer assistência militar à Rússia”, disse Qin em entrevista a rede de TV americana CBS.  Segundo ele, a China não está enviando “armas e munições para nenhum partido”.

    As declarações seguem uma teleconferência entre o presidente americano, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, na última sexta-feira, 18. Na ocasião, Xi disse que um conflito em larga escala não é do interesse de ninguém e “relações entre Estados não podem entrar no cenário de confronto militar”.

    + Carta ao Leitor: Peças no tabuleiro

    Diferentemente de EUA e União Europeia, que anunciaram duras sanções contra a Rússia, a China já expressou descontentamento com as represálias econômicas. Em reunião com líderes europeus, Xi instou avanços diplomáticos e alertou que sanções contra Moscou afetarão as finanças globais, a energia, o transporte e a estabilidade das cadeias de suprimentos e amortecerão a economia global que já está devastada pela pandemia.

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    Desde o início da guerra entre Moscou e Kiev, autoridades chinesas vêm se mostrando consistentemente alinhadas com a Rússia. A China disse “lamentar” as mortes na Ucrânia e definiu a situação atual como “indesejável”, mas não reconheceu a ação russa como invasão. Ao invés disso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que o conflito tem uma “história e realidade complicados” e que apoia “todos os esforços diplomáticos”. 

    Recentemente, um relatório de um serviço da inteligência ocidental também levantou preocupações. Segundo o documento, divulgado pelo jornal americano New York Times, autoridades chinesas pediram no início de fevereiro a autoridades russas para que Moscou não invadisse a Ucrânia antes do fim dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 20 de fevereiro. 

    Poucas horas antes da cerimônia, Putin e Xi formalizaram uma aliança global com viés anti-Ocidente. Em um documento contra o que chamaram de “interferência em assuntos internos” de outros Estados, os líderes declararam oposição a qualquer expansão da Otan, principal aliança militar ocidental e alvo de boa parte das críticas da Rússia. 

    Em nota ao jornal, o porta-voz da embaixada chinesa nos EUA, Liu Pengyu, disse que as afirmações são “especulação sem nenhuma base, com a intenção de culpar e difamar a China”.’

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