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Chefe da Igreja Ortodoxa Russa pede cessar-fogo temporário na Ucrânia

O patriarca Cirilo I de Moscou, aliado do presidente Vladimir Putin, foi condenado pela comunidade internacional por seu apoio à invasão russa da Ucrânia

Por Da Redação
Atualizado em 5 jan 2023, 10h04 - Publicado em 5 jan 2023, 09h59
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  • PSKOV, RUSSIA - SEPTEMBER,11 (RUSSIA OUT): Russian President Vladimir Putin (L) and Orthodox Patriarch Kirill (R) attend the opening ceremony of the monument to Prince Alexander Nevsky and His Guard at the supposed location of 1224 Battle on Ice, also known as Lake Peipus (Chudskoye) Battle, on September,11,2021, in Samolva villiage outside of Pskov, Russia. Russians marks the 800th Annivesrary of Alexander Nevsky's birthday this year. (Photo by Mikhail Svetlov/Getty Images)
    O presidente russo Vladimir Putin (esq.) e o patriarca ortodoxo Cirilo: desde o início do conflito, o religioso fez inúmeros sermões anti-ocidente e anti-Kiev. 11/09/2021 - (Mikhail Svetlov/Getty Images)

    O patriarca Cirilo I de Moscou pediu nesta quinta-feira, 5, um cessar-fogo temporário na Ucrânia, informou a agência de notícias estatal russa Tass.

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    “Eu, Cirilo, Patriarca de Moscou e de toda a Rússia, apelo a todas as partes envolvidas no conflito destrutivo com um apelo para um cessar-fogo e estabelecer uma trégua de Natal do meio-dia de 6 de janeiro à meia-noite de 7 de janeiro, para que os ortodoxos possam comparecer aos cultos em Véspera de Natal e o dia da Natividade de Cristo”, disse ele em uma declaração publicada no site da igreja.

    O Natal ortodoxo é em 7 de janeiro, porque a Igreja Ortodoxa Russa ainda segue o calendário juliano e todos os feriados ortodoxos são 13 dias após os ocidentais.

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    + Rússia culpa seus próprios soldados por sucesso de ataque da Ucrânia

    O patriarca de Moscou enfrentou duras críticas da comunidade internacional por seu apoio à invasão russa da Ucrânia. Ele é um firme defensor do presidente russo, Vladimir Putin, e deu sua bênção às forças russas que lutam na guerra. Durante o conflito, fez sermões anti-Ocidente e anti-Kiev.

    A Igreja Ortodoxa Russa perdeu influência considerável na Ucrânia desde a anexação da Crimeia por Moscou e os combates no leste da Ucrânia em 2014. Alguns ucranianos, em uma tentativa de cortar laços com Moscou, optaram por celebrar o Natal durante a guerra de acordo com o calendário gregoriano, em vez do juliano.

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    + Ataque da Ucrânia a base russa coloca liderança militar de Moscou em xeque

    Em 2019, parte da Igreja Ortodoxa Ucraniana rompeu relações com Moscou – que tem domínio espiritual em grande parte da Ucrânia há séculos – em um cisma histórico. Três anos depois, a decisão do Kremlin de invadir a Ucrânia levou muitos clérigos leais a se afastarem de da Igreja Ortodoxa Russa.

    Em maio, o ramo da Igreja Ortodoxa da Ucrânia apoiado por Moscou cortou relações com a Rússia, alegando que o patriarca Cirilo não condenou os combates. O líder da igreja russa foi sancionado pelo Reino Unido e Canadá por seu apoio aberto à invasão de Putin.

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